Poço de Suicidas
Eu acreditei
em fadas, mas percebi que os encantos dos livros são mentirosos.
Não adiantava
pensar em dançar na chuva, pois todos queriam a mesma liberdade que eu.
Eu sempre
segurei minhas lágrimas, pois sabia que alguém iria rir de mim.
"Não chore
pelo leite derramado", e pelo sangue? Pode-se chorar por ele?
O maior vácuo que você deixou foi no meu
coração.
Você só pensava em ir para longe daquilo que você destruiu.
Por sua
causa eu me corto, e me corto pensando que você vai
Voltar para aquilo que você
derrubou.
E eu estou
aqui, esquecida nesse poço de suicidas,
Pensando em quem veria valor em algo
como eu.
Você me
ergueu para me ver chorar,
Sem se importar com meus pulsos ensanguentados.
Você
só as via descer, descer e descer até pousarem sob o meu coração.
Então me
apunhalou desejando ver meu sangue
E minha dor escorrendo pela lâmina.
Mas não havia
sangue, eu estava seca e sem vida.
Não havia mais nenhum coração, pois você o
arrancou
E o levou contigo para longe... Bem longe.
1 Comentários
Oie, tudo bem? Acredito que é a primeira vez que visito seu blog e ainda não conhecia seu jeito de escrever. Mas confesso que gostei bastante. Cada palavra, cada parágrafo tem o poder de nos levar a uma determinada cena e visualizar o que você descreve. Alguns textos quando lemos se tornam entediantes e nosso pensamento se distrai, porém os seus não, eles nos prendem do início ao fim. Parabéns! Beijos, Érika =^.^=
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