In This Moment
Ritual
Eu Sou a Salvação
"Ninguém podia me salvar, também, não precisava ser salva,
Eu consegui me arrancar de meu próprio abismo mental, sozinha.
Todos diziam "Você não tem jeito!", e eu realmente pensei que não tinha salvação,
Mas me enganei, desde a primeira palavra dita em repulsa às minhas peculiaridades.
Oh Lorde de tudo que é bom e vivo, você me salvou das mãos imundas,
Dos olhos invejosos, das mentes poluídas, das vozes caluniosas.
Oh Lorde de tudo que é certo e justo, você me ensinou a viver,
A sobreviver, a ler e entender, interpretar e escrever, e a respiração manter.
Meu casamento será com rosas negras vulcânicas, em uma catedral gótica,
Com corvos segurando córneos ligados a glóbulos vermelhos de tão secos.
haverá corpos sem vida como os que vejo andando perto de mim nas calçadas,
Seus olhos serão negros, para amedrontar meus inimigos e me impedir de ver a verdade.
À noite, o ar estará limpo como o mar cristalino de uma ilha afrodisíaca,
pura, inodora, insípida, de maré leve e que acalma minha alma fútil.
Estarei calma e em paz com o mundo, pedir-lhe-ei-vos de que proteja-me,
da noite escura, dos monstros humanoides, da natureza selvagem e o mar interminável.
Lutemos como Joana, a bruxa, a guerreira e heroína dos livros antigos,
Briguemos como homens intrépidos contra o verdadeiro inimigo.
A paz era a melhor forma, mas eu não poderia permitir que sangue fosse derramado,
Não de minhas irmãs e irmãos, eu lutarei até o fim dos tempos pela nossa liberdade.
Um rio de fogo se acende, corroendo a madeira de todo este lugar,
Eu posso ver o gradiente de azul, amarelo e laranja, na vela a queimar.
Faíscas se movem conforme o vento como salamandras dançam junto a silfos,
Elementais com elementais, duas forças em conjunto, duas belezas diferentes.
A hora das bruxas chegou, o sino da catedral já está badalando,
Três vezes como a face da deusa, e a Lua segue seu percurso.
Feiticeiras e seus caldeirões, círculos mágicos traçados no chão,
Posso sentir as energias da natureza penetrando minha pele, arrepios.
As salamandras se despedem dos silfos, e os dois elementais vão embora,
Olhos como flamas gêmeas, pele como mármore gélido, como viver?
Encontro mágico e despedida chocante, um clima de apreciação e beleza da natureza,
Onde os seres mais belos mostram suas aparências onde não deviam, sem se importar.
E cá estou eu, perdida nos dois lados da moeda, como cara e coroa,
Calor e frio, mentira e verdade, bem e mal, meio Deus e meio Diabo.
A graça de viver nos dois mundos deve ser pois nossos não param quietos,
Sempre analisando bem os caminhos e rotas de fuga, para fugir do desespero.
Não me importa se o inimigo está a espreita, ou simplesmente ao meu lado,
Eu estou viva e bem mais do que a maioria, não posso deixar de respirar.
Eu irei correr como um lobo, voar como um corvo, ver como um gavião,
A natureza é minha amiga, a terra, o berço de uma civilização.
Minhas raízes se fixaram muito além do que os humanos podem imaginar,
Eu nunca sairei daqui, pois meu corpo é a própria terra, meu sangue é a água que a mantém viva;
Meu coração é a fotossíntese que faz todo o verde mudar, Meu pulmão é o ar que ajudo-te a respirar,
Chegamos primeiro e nosso Pai e nossa Mãe nunca nos deixarão partir deste mundo.
Nunca abaixarei minha arma, pois ela sempre estará erguida para o temor de meus inimigos,
Não se trata de algo físico, mas sim de algo mais intenso, algo que muda, algo mágico.
Se vocês não pararem suas máquinas, então eu as pararei e salvarei toda a minha família,
A guerra apenas começou, e acredite: Você não devia ter ferido a minha família deste jeito."
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