Máscara
Em um mundo vasto e belo,
Uma fauna e flora mista e selvagem.
Chegara o momento onde criou-se um elo,
E finalmente acabou-se a miragem.
Dentre todo o céu azul e as nuvens brancas,
Há quem polua o mundo com sua raiva.
Quando a caveira se faz presente entre as santas,
É preciso que essa máscara caia.
Em uma fantasia, onde sonhos se realizam,
Os pesadelos se escondem entre peles de cordeiros.
Em dias calmos em que o sol e a vida nos iluminam,
As sombras se preparam para consumir o mundo inteiro.
Dragões destruindo vilas, crianças choram por ajuda,
Indefesos correm atrás de um lugar seguro pelas ruas.
Só o que os mantém vivos é a chegada da chuva,
E a dor da destruição que pouco a pouco os inunda.
Gigantes e ladrões, monstros sem rosto,
Só o que resta é a luta pela sobrevivência.
Dia após dia em que saboreiam este gosto,
De medo e toda a morte que o fim ele anseia.
Todos lutam com suas espadas, arcos e feitiços,
Em um mundo em que não se deve haver tropeços.
Em uma era de desconfiança onde não há amigos,
E ninguém arrisca morder iscas e de não continuarem ilesos.
Nascem guerreiros, morrem as lendas,
Acabam batalhas, começam as guerras.
Apaga-se a luz, ascenda-se a vela,
Levantada a espada, siga reto até o fim desta caverna.
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