The Woman's Power #3: Escritoras e seus Sucessos (Parte 1)




Adélia Prado (Brasil)



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 Adélia Luzia Prado de Freitas, mais conhecida apenas como Adélia Prado é:
• Poetisa.
• Professora.
• Filósofa.
• Contista ligada ao Modernismo.
 Seus textos literários retratam o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único. Em 1976, enviou o manuscrito de Bagagem para Affonso Romano de Sant'Anna, que exercia na imprensa crítica literária assinando uma coluna no Jornal do Brasil. Admirado, acabou por repassar os manuscritos a Carlos Drummond de Andrade, que incentivou a publicação do livro pela Editora Imago em artigo do mesmo periódico. Professora por formação, ela exerceu o magistério durante 24 anos, até que a carreira de escritora tornou-se a atividade central. Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa.
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Agatha Christie (Reino Unido)



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 Agatha Mary Clarissa Christie, popularmente conhecida como Agatha Christie foi:

• Romancista.
• Contista.
• Dramaturga.
• Poetisa.

 Destacou-se no subgênero romance policial, tendo ganhado popularmente, em vida, a alcunha de "Rainha/Dama do Crime" ("Queen/Lady of Crime", no original em inglês). Durante sua carreira, publicou mais de oitenta livros, alguns sob o pseudônimo de Mary WestmacottSegundo o Guiness Book, Christie é a romancista mais bem sucedida da história da literatura popular mundial em número total de livros vendidos, uma vez que suas obras, juntas, venderam cerca de quatro bilhões de cópias ao longo dos séculos XX e XXI, cujos números totais só ficam atrás das obras vendidas do dramaturgo e poeta William Shakespeare e da Bíblia. Segundo a organização Index Translationum, as obras de Agatha Christie já foram traduzidas, em levantamento recente, para mais de 100 idiomas em todo o mundo. Seu livro mais vendido, Ten Little Niggers (publicado no Brasil como "E Não Sobrou Nenhum", ou "O Caso dos Dez Negrinhos", e em Portugal como "Convite para a Morte" ou "As Dez Figuras Negras"), de 1939, é também, com cerca de 100 milhões de cópias comercializadas em todo o globo, a obra de romance policial mais vendida da história, além de figurar na lista dos livros mais vendidos de todos os tempos, independentemente de seu gênero.

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Alice Munro (Canadá)

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 Alice Ann Munro, nascida Alice Ann Laidlaw é:

• Contista.

 Considerada uma das principais escritoras da atualidade em língua inglesa, em 1976, consolidou a carreira de escritora, que tinha iniciado jovem com crónicas (desde 1950). Munro reconheceu a influência na sua obra de grandes escritoras, como Katherine Anne Porter, Flannery O’Connor, Carson McCullers ou Eudora Welty, bem como de James Agee e especialmente William Maxwell. Os seus relatos centram-se nas relações humanas analisadas através da lente da vida quotidiana. Por isso, e pela sua qualidade, tem sido chamada "a Chekov do Canadá". Em The View from Castle Rock, de 2006, fez um balanço da história da sua família, que emigrou para o Canadá, e descreveu as dificuldades que os seus pais tiveram. Alice Munro foi entrevistada pela célebre The Paris Review em 1994. Foi por três vezes vencedora do prémio de ficção literária Governor General's Literary Awards, do seu país. Em 1998 Alice Munro foi premiada pelo National Book Critics Circle Award dos Estados Unidos, pela obra O amor de uma boa mulher. Venceu o Prémio Nobel da Literatura em 2013.

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Alice Ruiz (Brasil)


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 Alice Ruiz Scherone é:

• Poetisa.

• Letrista.
• Tradutora.


 Começou a escrever na adolescência, mas durante muitos anos divulgou seus poemas apenas em revistas e jornais. Publicou seu primeiro livro aos 34 anos de idade. Em 1993 foi homenageada pela comunidade nipónica brasileira com o nome de haicaísta. Foi casada com o também poeta Paulo Leminski, com quem teve três filhos: Miguel Ângelo Leminski, Áurea Alice Leminski e Estrela Ruiz Leminski. Em 2009, recebeu o Prêmio Jabuti pelo livro Dois em Um.


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Alice Walker (EUA)

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 Alice Malsenior Tallulah-Kate Walker é

• Escritora.
• Poetisa.
• Ativista feminista.

 Escreveu o romance A Cor Púrpura pelo qual ganhou o National Book Award e o Prémio Pulitzer de FicçãoFilha dos agricultores Lee Walker e Minnie Tallulah Grant, Alice nasceu na pequena cidade rural de Eatonton no interior do estado da Geórgia. A mais jovem de oito crianças, foi colocada na escola quando tinha apenas quatro anos de idade no East Putnam Consolidated onde completou o ensino fundamental. Alice teve um acidente com seu olho direito aos 8 anos de idade quando um de seus irmãos disparou uma pistola de ar comprimido. Porque sua família não tinha carro, ela não recebeu atenção médica imediata, tornando-se permanentemente cega de um olho. Foi depois do acidente que começou a dedicar-se mais à leitura e à escrita. A cicatriz foi removida quando Alice tinha 14 anos, mas ainda resta uma marca sobre a qual a escritora fala em seu ensaio Quando Meu Par Sou Eu (em tradução não-publicada de Maísa Mendonça). Devido à segregação racial nos Estados Unidos, os negros não podiam estudar nas mesmas escolas que os brancos. Havia um único colégio para negros em Eatonton, onde Alice fez o colegial. Teve o mais alto desempenho de sua sala, sendo a oradora de sua turma, um título ("Valedictorian") conferido nas escolas americanas aos alunos que conseguem as melhores notas. Por suas notas, recebeu uma bolsa de estudos integral na faculdade Spelman College, na capital do estado, Atlanta, onde iniciou os estudos em 1961. Lá envolveu-se rapidamente com o movimento dos direitos civis e fez amizade com dois de seus professores, os historiadores Howard Zinn e Staughton LyndAlice engravidou no começo de seu último ano na faculdade e fez um aborto. Esta experiência, bem como os pensamentos suicidas que se seguiram, inspiraram boa parte de sua poesia encontrada na obra Once, sua primeira coleção de poesias. Ela termina seus estudos no Sarah Lawrence College em 1965, o mesmo ano em que conhece Melvyn R. Leventhal, um advogado de direitos civis. Casaram-se em 1967 em Nova Iorque e no mesmo ano mudaram-se para Jackson, no Mississippi, tornando-se o primeiro casal do estado a ser constituído de uma pessoa negra e outra branca. Foram perseguidos e ameaçados por brancos da região, incluindo membros da Ku Klux Klan. Dois anos depois, em 1969, nasce sua filha Rebecca.

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Aline Valek (Brasil)

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 Aline Valek é:

• Escritora.
• Ilustradora.
 Estudou Publicidade no Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e trabalhou como redatora publicitária, mas abandonou a carreira para se dedicar à literatura. Editou a coletânea de ficção científica feminista Universo Desconstruído (2013). Publicou em 2016 seu primeiro romance, As Águas-Vivas Não sabem de Si.

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Ana Cristina Cesar (Brasil)

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 Ana Cristina Cruz Cesar foi:

• Poetisa.
• Tradutora.

 É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo da década de 1970, e tem o seu nome muitas vezes vinculado ao movimento de Poesia Marginal. Em 2016, foi homenageada na Festa Literária Internacional de ParatyFilha do sociólogo e jornalista Waldo Aranha Lenz Cesar e de Maria Luiza Cruz, Ana Cristina nasceu em uma família culta e protestante de classe média. Irmã de Flávio e Filipe. Antes mesmo de ser alfabetizada, aos seis anos de idade, já ditava poemas para sua mãe. Em 1969, Ana Cristina Cesar viajou à Inglaterra em intercâmbio e passou um período em Londres, onde travou contato com a literatura em língua inglesa. Quando regressou ao Brasil, com livros de Emily Dickinson (que também está nesta lista), Sylvia Plath e Katherine Mansfield nas malas, dedicou-se a escrever e a traduzir, entrando para a Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, aos dezenove anos. Cesar começou a publicar poemas e textos de prosa poética na década de 1970 em coletâneas, revistas e jornais alternativos. Seus primeiros livros, Cenas de Abril e Correspondência Completa, foram lançados em edições independentes. As atividades de Ana Cristina não pararam de aumentar nem por um minuto: pesquisa literária, mestrado em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, outra temporada na Inglaterra para um mestrado em tradução literária, em 1980, e a volta ao Rio, onde publicou Luvas de Pelica, escrito na Inglaterra. Em suas obras, Ana Cristina Cesar mantém uma fina linha entre o ficcional e o autobiográficoCometeu suicídio aos trinta e um anos, atirando-se pela janela do apartamento dos pais, no sétimo andar de um edifício da rua Toneleros, em CopacabanaArmando Freitas Filho, poeta brasileiro, foi o melhor amigo de Ana Cristina Cesar, para quem ela deixou a responsabilidade de cuidar postumamente das suas publicações. O acervo pessoal da autora está sob tutela do Instituto Moreira Salles. A família fez a doação mediante a promessa de os escritos ficarem no Rio de Janeiro. Contudo, sabe-se que muitas cartas de Ana Cristina Cesar foram censuradas pela família, principalmente as recebidas do escritor Caio Fernando Abreu.

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Ana Maria Gonçalves (Brasil)

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 Ana Maria Gonçalves é:

• Escritora.

 Trabalhou como publicitária em São Paulo, mas abandonou a profissão em 2002 para morar em Itaparica e escrever seu primeiro livro, Ao lado e à margem do que sentes por mim. Mais tarde, fixou residência em Nova OrleansSeu segundo romance, Um defeito de cor, de 2006, conquistou o Prêmio Casa de las Américas na categoria literatura brasileira. A obra, inspirada na vida de Luísa Mahin, conta a trajetória de uma menina nascida no Reino do Daomé e capturada como escrava aos 8 anos de idade, até a sua volta à terra natal como mulher livre.

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Ana Martins Marques (Brasil)

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 Ana Martins Marques é:

• Poetisa.
 Concluiu o mestrado em Literatura pela UFMG com uma dissertação sobre o romancista João Gilberto Noll. Trabalha como redatora e revisora na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Seu primeiro livro, A vida submarina (2009), reúne poemas vencedores do Prêmio cidade de Belo Horizonte nos anos de 2007 e 2008. Ganhou também o Prêmio Alphonsus de Guimarães, pelo seu segundo livro, Da arte das armadilhas (2011). Sua poesia, segundo o crítico Murilo Marcondes, alia a elaboração formal a uma reflexão sobre a vida, promovendo um "estreitamento entre linguagem e experiência".

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Ana Miranda (Brasil)

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 Ana Maria Nóbrega Miranda é:

• Romancista.
• Atriz.

 Nasceu em FortalezaCeará e cresceu no Rio e em Brasília. A partir de 1969 radicou-se no Rio de Janeiro e em 2001 mudou-se para São Paulo. Trabalhou em filmes do cinema novo brasileiro entre 1971 e 1979. Dirigiu o Instituto de Artes da Funarte e foi editora chefe dessa instituição, entre 1977 e 1983. Recebeu formação na área de artes plásticas, cursando o Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília. E era desenhista, ilustrando as capas de seus livros. Teve formação literária com o escritor Rubem Fonseca, entre 1979 e 1989.  Em 2006 voltou a morar no Ceará. Estreou como escritora, com as poesias de Anjos e demônios,1978 e Celebrações do outro, 1983. O crítico Fernando Py, em matéria no Jornal do Brasil (19 de maio de 1979) escreveu: "Anjos e demônios é um livro que, a princípio, fala mais à sensibilidade e à emoção; seguimos os versos da autora como se fossem fruto de confessionário, com suas aparentemente ingênuas nudezas de anjos e demônios internos. Essa impressão, no entanto, vai se desfazendo aos poucos; vemos surgir, aqui e ali, uma poesia de maior densidade, especialmente em certos poemas em que a expressão atinge uma invenção feliz"... Em O Globo de 11/3/79 Elias Fajardo da Fonseca escreveu a resenha "A moça que libertou anjos e demônios".

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Anaïs Nin (França)

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 Anaïs Nin foi:

• Autora.

 Foi filha do compositor Joaquín Nin e Rosa Culmell y Vigaraud, de ascendência cubana, francesa e dinamarquesa. Sua mãe, filha de diplomata casa-se contra a vontade de sua família. O pai de Anaïs logo se torna um famoso concertista e pianista. Na infância, Anaïs viveu em diferentes países da Europa acompanhando os concertos de seu pai. Sua casa era frequentada pela nata artística, e seus dias eram repletos de fantasia: teatro, dança, música, poesia, leituras... até a separação de seus pais. Quando Anaïs tinha 11 anos, seu pai (após vários casos amorosos) abandona a família para viver com uma mulher bem mais jovem e riquíssima. Sua mãe então decide morar nos Estados Unidos, na intenção de dar uma educação mais "real" para seus filhos, livre das ilusões em que fora criada e embarca com Anaïs e seus dois irmãos mais novos em uma viagem de navio para os Estados Unidos, que dura um mês. É nessa viagem que Anaïs dá início ao seu famoso diário, que ela escreverá até sua morte, aos 73 anos. Começa como uma carta ao seu pai, onde ela descreve tudo o que a cerca na intenção de atraí-lo de volta... Mas sua mãe alegando que a carta se perderia, resolve não enviá-la. Anaïs continua escrevendo, agora para si, como um diário, um refúgio na terra estrangeira. Persistirá nele por seis décadas, compondo mais de 35 mil páginas. Aos 16 anos, ela abandona os estudos e torna-se autodidata. Aos 18, se torna modelo de artistas. Em 1923 casa-se com Hugh Guiler, um alto funcionário do City Bank e vão morar em Louveciennes, arredores de Paris... É lá que ela aprofunda o que nunca havia deixado de lado, suas leituras. Sua vida passa sem fortes mudanças até que, aos 29 anos, ela escreve um livro baseado no universo literário de D. H. Lawrence (autor então maldito por falar dos instintos e emoções femininas). Seu marido Hugh, ao querer fazê-la feliz e inseri-la no mundo literário, a apresenta ao escritor Henry Miller. À partir daí acontece toda uma guinada na vida de Anaïs: ela se apaixona por Henry, por sua instintividade, prazer pela vida, absorção do mundo... e se encanta com June (esposa de Henry), na qual se espelha para descobrir em si mesma sua força feminina. Ao se inserir no mundo artístico, intelectual e boêmio da época, se envolve com diversas personalidades de sua época, às vezes como amiga, outras como apoiadora (de diversos artistas antes do sucesso), outras como amante... Descobre o mundo da psicanálise através de René Allendy (fundador da Sociedade Psicanalítica de Paris) e depois aprofunda-se nele com Otto Rank, (um dos principais expoentes da psicanálise da época). De paciente, se tornará pesquisadora de ambos, se envolverá com os dois, cada um em seu tempo... com Otto, além da paixão, encontra uma profunda afinidade de mentes. Ele a ajudará a encarar um dos maiores traumas/desafios de sua vida, sua relação com seu pai. A princípio atuará como assistente de Otto e depois atenderá seus próprios pacientes. Com a segunda guerra mundial ela se muda para os EUA e lá, apenas em 1966, consegue publicar pela primeira vez um de seus diários (com vários cortes e os nomes de algumas pessoas retirados - como o do seu marido). O que parecia ser uma jornada solitária encontra eco. Com o crescimento do Movimento Feminista (embora discordando de diversos pontos chaves deste), Anaïs é convidada a palestrar para mulheres deste movimento, a escrever em revistas importantes, a discursar em Universidades, em centros de psicanálise, a dar entrevistas e a gravar programas com sua história. Tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que medem um período de sessenta anos, começando quando tinha onze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que seus diários sem expurgos fossem publicados após a morte de seu marido Hugh Guiler. Deixando essa incumbência ao seu segundo marido, Rupert Pole (16 anos mais jovem que ela). Seu Diário é considerado hoje um dos documentos de maior importância literária, psicanalítica e antropológica do século XX. Ele mostra, intimamente, o amadurecimento emocional de uma mulher ocidental que vive seus anseios e luta por sua emancipação, na Paris e Nova York de, entre e durante, as grandes guerras. Os seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. Dentre suas obras destaca-se "Delta de Vênus" (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia. O filme cinematográfico "Henry & June" (1990), dirigido por Philip Kaufman, versou sobre o período em que Anaïs Nin, interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros, conheceu Henry Miller.

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Angélica Freitas (Brasil)

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 Angélica Freitas é:

• Poeta.
• Tradutora.
• Coeditora

 Angélica Freitas teve poemas reunidos em livro em uma antologia de poesia brasileira contemporânea publicada na Argentina, intitulada Cuatro poetas recientes del Brasil, organizada e traduzida pelo poeta e crítico argentino Cristian De Nápoli. Nesse mesmo ano, participaria de leituras públicas de seus poemas em São Paulo, na Casa das Rosas, e no Festival de Poesia Latino-americana de Buenos Aires. Sua primeira coletânea de poemas viria com o volume Rilke Shake, que integra a coleção de poesia contemporânea "Ás de colete", dirigida pelo poeta carioca Carlito AzevedoDesde então, seus poemas foram traduzidos e publicados na Espanha, México, Estados Unidos, Alemanha e França. Angélica Freitas estava também entre os autores brasileiros convidados para o Festival de Poesia de Berlim, que dedicou sua edição de 2008 à língua portuguesa. Em 2009, leu ainda na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) e em festivais de Santiago (Chile) e Cidade do México. Seus poemas vêm sendo também publicados em várias revistas impressas e eletrônicas, como Inimigo Rumor, Diário de Poesía, Águas Furtadas. Em 2012 seu livro Um Útero é do Tamanho de um Punho alcançou grande sucesso de crítica, sendo finalista em 2013 no Prêmio Portugal TelecomAngélica Freitas é coeditora, com os poetas Fabiano CalixtoMarília Garcia e Ricardo Domeneck, da revista de poesia para a qual traduziu poetisas hispano-americanas como Blanca Varela, Susana Thénon e Lucía Bianco. Seu trabalho já foi ligado, por críticos como Ricardo Domeneck, a poéticas medievais como a das fatrasies, o que a liga também a poetas satíricos e do nonsense, como o brasileiro Sapateiro Silva, o inglês Edward Lear (1812 - 1888) e o alemão Christian Morgenstern (1871 - 1914), além de dadaístas como Hans Arp (1886 - 1966). A crítica e tradutora americana Hilary Kaplan menciona também, em sua introdução às traduções de poemas da autora gaúcha, o paralelo entre certas práticas de Angélica Freitas, como o que esta chamaria de googlagem, e o trabalho de poetas contemporâneos dos Estados Unidos ligados ao movimento FLARF.

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Ann Moura

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 Ann Moura é:

• Autora.
• Bruxa.

 Ela chama sua tradição na bruxaria de Feitiçaria Verde, e escreveu vários livros sobre isso. Seu nome de Ofício público é Aoumiel. Ann Moura é praticante solitária de feitiçaria verde há mais de quarenta e cinco anos. Segundo Moura, sua mãe e sua avó praticavam bruxaria, o que faz dela uma bruxa hereditária. Sua mãe e avó eram brasileiras de ascendência espanhola, e Ann Moura considera sua tradição celta-ibérica. Ao contrário deles, Moura não inclui nomes de santos cristãos para sua prática de feitiçaria. Em vez disso, ela usa nomes de divindades pagãs porque acredita que a tradição de bruxaria da família era originalmente pagã. A morte da mãe de Moura a levou a escrever sobre a feitiçaria verde. Ela queria transmitir as coisas que aprendera com a mãe e a avó. Sua mãe e sua avó transmitiram informações à medida que as questões surgiram, e não como uma educação formal completa. Moura estava preocupada com o fato de que o conhecimento passado de geração para a próxima estava ficando mais enxuto. O livro Green Witchcraft como apresentado por Moura também contém informações descobertas pela própria Moura. Moura possui os graus de Bacharel em Artes e Mestrado em História. Ela é arquivista certificada e foi tenente da Marinha e professora de história do ensino médio. Ela administra sua própria loja metafísica. É casada e tem dois filhos e mora na Flórida.

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Anne Brontë (Reino Unido)

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 Anne Brontë foi:

• Poetisa.
• Romancista.

 A mais jovem da família literária Brontë. Filha de Patrick Brontë, um clérigo irlandês pobre, Anne Brontë viveu a maioria da sua vida com a sua família na aldeia de Haworth, nos morros de Yorkshire. Entre 1836 e 1837, frequentou um internato em Mirfield, também em Yorkshire. Aos 19 anos, Anne deixou Haworth e trabalhou como governanta entre 1839 e 1845. Depois de deixar este emprego, começou a cumprir o seu desejo de se tornar escritora. Em 1846, publicou um volume de poesia com as suas irmãs (Poems by Currer, Ellis and Action Bell) e, no ano seguinte, publicou o romance Agnes Grey, baseado nas suas próprias experiências como governanta. O seu segundo e último romance, The Tenant of Wildfell Hall, considerado um dos primeiros romances feministas, foi publicado em 1848. A semelhança dos seus poemas, ambos os seus romances foram publicados sob o pseudónimo masculino Acton Bell. Anne faleceu ainda jovem, aos 29 anos, vítima de tuberculose pulmonar.

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Anne Holt (Noruega)

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 Anne Holt é:

• Escritora
• Advogada.
• Política.
• Ex-ministra da Justiça e Segurança Pública.

 Anne Holt nasceu em Larvik, mas cresceu e viveu em Lillestrom e Tromso até se mudar para Oslo, em 1978. Formou-se em Direito pela Universidade de Bergen, em 1986. Entre 1984 e 1988, trabalhou na Norsk Rikskringkasting (NRK). Posteriormente, trabalhou por dois anos no Departamento de Polícia de Oslo, ganhando o direito a exercer advocacia na Noruega. Em 1990, regressou à NRK, onde já tinha trabalhado um ano como jornalista e pivô do noticiário Dagsrevyen. Em 1994, iniciou-se no exercício da advocacia. No dia 25 de novembro de 1996, foi nomeada para o cargo de Ministra da Justiça do Governo Jagland, onde permaneceu por um curto período, renunciando em 1997, por razões de saúde. Em 1993, Holt fez a sua estreia na escrita com o romance policial Blind gudinne, protagonizado pela agente policial lésbica Hanne Wilhelmsen. Os dois romances Lovens gap (1997) e Uten ekko (2000) foram coescritos com o seu ex-secretário de Estado Berit Reiss-AndersenAnne Holt faz parte do grupo de escritores de policiais mais bem-sucedidos da Noruega e, internacionalmente, já foi editada em 25 países. Val McDermid, uma escritora escocesa de policiais, chegou a dizer que "Anne Holt é a mais recente escritora de policiais a revelar quão verdadeiramente escura fica a Escandinávia". Em 1994, venceu o Prémio Riverton (em norueguês: Rivertonprisen) pela obra Salige er de som torster

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 Essa foi a primeira parte do post Escritoras e seus Sucessos, ainda há muito o que mostrar e irei fazer isso daqui a alguns posts adiante. Obrigado por aguentarem os parágrafos, leiam os outros posts referentes a este nas tags. Beijuuuuuus!

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