Eddie Van Feu (Brasil)

Eddie Van Feu Rodrigues, mais conhecida como Eddie Van Feu, é:
• Arte Educadora.
• Escritora.
• Artista Visual.
• Roteirista.
• Desenhista.
• Bruxa.
• Fotógrafa.
• Modelo.
• Ilustradora.
• Tradutora.
• Youtuber.
Eddie é uma escritora de livros e artigos misticos, e livros de ficção como Lua das Fadas, Uma Guerra de Luz e Sombras, Crônicas de Leemyar e Alcateia. Eddie formou-se em Jornalismo e também editou vários jornais estudantis e fanzines. Foi criadora da cadeira de mangá no Curso de Desenho Daniel Azulay e idealizadora das apostilas usadas no curso. No ano 1996, o fanzine "Olha A Frente", após seis edições Eddie resolveu apresentar o fanzine às editoras, logo o projeto foi aceito pela Editora Escala, também pela Escala a autora produziu sua primeira publicação esotérica, uma revista sobre anjos. Fã de quadrinhos e séries, Eddie editou as revistas Mangá Booken pela Editora M&C e Talentos do Mangá pela própria Editora Escala. Também roteirizou para revistas publicadas pela editora Linhas Tortas. Como roteiristas também produziu roteiros para teatro e curta-metragens. Editou revistas sobre séries de TV (novamente pela Editora Escala), trabalho que lhe rendeu o Prêmio Yamato de 2006. Embora seja conhecida como escritora, Eddie também é fotógrafa, modelo, ilustradora, tradutora e youtuber.

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Eliane Brum (Brasil)
Eliane Brum é:
• Jornalsta.
• Escritora.
• Documentalista.
Formou-se pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) em 1988 e ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. Trabalhou 11 anos como repórter do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e 10 como repórter especial da Revista Época, em São Paulo. Desde 2010, atua como freelancer. É autora de um romance - Uma Duas (LeYa) - de três livros de reportagem: Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A vida que ninguém vê (Arquipélago Editorial), ganhador do Prêmio Jabuti de Reportagem em 2007, e O Olho da Rua (Globo) - e de um livro de crônicas: A Menina Quebrada (Arquipélago Editorial, Prêmio Açorianos 2013), que reúne 64 de suas colunas escritas no site da revista Época, além de ter participado da compilação de reportagens especiais sobre os Médicos sem Fronteiras Dignidade!, que incluiu também autores como Mario Vargas Llosa. De 2009 a 2013 manteve uma coluna no site da Revista Época, e desde outubro de 2013 no jornal El País. Em 28 de janeiro de 2010, foi uma das ganhadoras do 27º Prêmio Internacional de Jornalismo Rei de Espanha, pela reportagem "O Islã dos Manos", sobre a presença da religião islâmica nas periferias de cidades brasileiras, matéria publicada na revista Época, em fevereiro do ano anterior. Em julho de 2013, Eliane lançou uma coletânea com 64 crônicas e artigos de opinião publicados originalmente no site da Revista Época, e ganhou no mesmo ano o Prêmio Açorianos de Melhor Livro do Ano, por"A Menina Quebrada". É codiretora de três documentários: Uma História Severina, Gretchen Filme Estrada e Laerte-se
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Elisa Lucinda (Brasil)
Elisa Lucinda dos Campos Gomes é:
• Poetisa.
• Cantora.
• Atriz.
• Jornalista.
A artista foi um dos galardoados com o Troféu Raça Negra 2010 em sua oitava edição, na categoria Teatro. Também foi premiada no cinema pelo filme A última Estação, de Marcio Curi, no qual protagoniza o personagem Cissa. A estreia do filme foi no Festival de Brasília de 2012. Nascida em uma família de classe média, filha de um professor de português e latim, Elisa interessou-se pela poesia desde cedo. Aos 10 anos, frequentou aulas de declamação, ou melhor, "interpretação teatral de poesia", como preferia a professora, Maria Filina Salles Sá de Miranda. Cursou Comunicação Social na Universidade Federal do Espírito Santo, formando-se em Jornalismo na década de 1980. Também trabalhou como professora. Disposta a seguir a carreira de atriz, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1986, para viver numa vila no bairro da Tijuca. No Rio, cursou interpretação teatral na CAL (Casa de Artes de Laranjeiras). Trabalhou em algumas peças, como Rosa, um Musical Brasileiro, sob direção de Domingos de Oliveira, e Bukowski, Bicho Solto no Mundo, sob direção de Ticiana Studart. Também integrou o elenco do filme A Causa Secreta, de Sérgio Bianchi. Seu primeiro trabalho na televisão foi na telenovela Kananga do Japão, em 1989, na extinta TV Manchete.

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Elvira Vigna (Brasil)

Elvira Vigna foi:
• Ilustradora.
• Escritora.
• Jornalista.
Teve vários livros publicados e alguns prêmios, como o de ficção da Academia Brasileira de Letras e um prêmio Jabuti de literatura infantil - setor a que se dedicou no início de sua carreira. Recebeu também um Jabuti como ilustradora. Em seu site, mantinha, para leitura livre, seus textos fora de catálogo. Formada em Direito pela Universidade de Nancy, na França e mestre em Comunicação pela UFRJ. Elvira morreu no dia 10 de julho de 2017, em São Paulo aos 69 anos, vítima de câncer. Sete anos e um dia, seu primeiro romance, está disponível na íntegra no site da autora. Trata-se da história de quatro amigos durante a época da abertura política, pós-ditadura brasileira, quando nada do que acontecia parecia muito real.

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Emily Brontë (Reino Unido)

Emily Jane Brontë foi:
• Escritora.
• Poetisa.
Ela é a autora do romance Wuthering Heights (O Morro dos Ventos Uivantes), hoje considerado um clássico da literatura mundial. Era a segunda irmã mais velha das três sobreviventes irmãs Brontë, entre Charlotte e Anne. Ela escrevia sob o pseudônimo masculino Ellis Bell. É, das três irmãs, a que menos se têm informações, vivendo reclusa e introvertida. Charlotte Brontë, no seu prólogo para a edição de Wuthering Heights de 1850, falou da relação da irmã com as pessoas: "Embora seus sentimentos pelos que a cercavam fossem benevolentes, relações com eles ela nunca procurou, nem, com poucas exceções, as experimentou. E mesmo assim ela os conhecia: sabia seus costumes, sua linguagem, a história de suas famílias; podia ouvir sobre eles com interesse, e falar deles com detalhes (...); porém, com eles, raramente trocou uma palavra". Depois da morte de sua mãe, quando Emily tinha três anos de idade, a austera tia Branwell foi morar com eles, e Maria, Elizabeth e Charlotte foram mandadas para um colégio interno em Cowan Bridge, onde sofriam castigos, alimentavam-se mal e não dormiam, devido ao frio. Emily juntou-se a elas durante algum tempo quando tinha seis anos. Quando uma epidemia de febre tifoide atingiu a escola, Maria e Elizabeth ficaram doentes e a primeira foi enviada para casa, onde morreu pouco tempo depois. Após a morte de Maria, o pai resolveu levar as crianças, definitivamente, de volta para casa, porém Elizabeth acabou por falecer depois do seu regresso. Em casa, a nova empregada Thabitha (Taby) costumava contar-lhes histórias, e anos mais tarde Emily a homenageou como a fiel personagem de Nelly Dean, em Wuthering Heights. As 3 meninas, Charlotte, Emily e Anne, aprendiam tarefas domésticas e o único filho homem, Patrick (costumavam chamá-lo de Branwell), aprendia grego e latim com o pai. Emily e os irmãos criaram, em suas brincadeiras, várias terras imaginárias (Angria, Gondal, Gaaldine), que aparecem nas histórias que eles escreveram. Tais terras imaginárias eram relatadas em detalhes, jornais e outros artigos que as crianças costumavam escrever, e onde seus soldados de chumbo, presente do pai, costumavam “morar”. Poucos dos trabalhos de Emily neste período sobreviveram, exceto por alguns poemas declamados pelas personagens e a lista de personagens de Gondal elaborada por Anne.
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Emily
Dickinson (EUA)

Emilly Elizabeth Dickinson foi:
• Poetisa.
Nasceu numa casa, construída por seus avós maternos Samuel Fowler Dickinson e Lucretia Gunn Dickinson, no ano de 1813. Samuel Fowler era advogado e foi um dos principais fundadores do Amherst College. Era a segunda filha de Edward e Emily Norcross Dickinson. Proveniente de uma família abastada, Emily teve formação escolar irrepreensível, chegando a cursar durante um ano o South Hadley Female Seminary. Abandonou o seminário após se recusar, publicamente, a declarar sua fé. Quando findou os estudos, Emily retornou à casa dos pais para deles cuidar, juntamente com a irmã Lavínia que, como ela, nunca se casou. Em torno de Emily, construiu-se o mito acerca de sua personalidade solitária. Tanto que a denominavam de a “Grande Reclusa”. Dickson vivia semienclausurada na casa refinada de seu pai em Amherst. É importante que se diga, que este comportamento de Emily coadunava-se com o modelo de conduta feminina que era apregoado no Massachusetts de Oitocentos. Emily, em raros momentos, deixou sua vida reclusa, tanto que em toda sua vida, apenas fez viagens para a Filadélfia para tratar de problemas de visão, uma para Washington e Boston. Foi numa destas viagens que Emily conheceu dois homens que teriam marcada influência em sua vida e inspiração poética: Charles Wadsworth e Thomas Wentworth Higginson. Emily conheceu Charles Wadsworth, um clérigo de 41 anos, em sua viagem à Filadélfia. Alguns críticos creditam a Wadsworth, como sendo o alvo de parte dos poemas de amor escritos por ela. Embora Dickinson tenha tido amizades intelectuais bem tênues com Wadsworthesses e Higginson, passou toda a sua vida escrevendo cartas apaixonadas a sua amiga Kate Scott Anthon. Emily morreu de nefrite, tendo sido enterrada no West Cemetery, em Amherst, com a sua irmã Lavinia, pais e avós paternos. Após seu falecimento, a família encontrou 1750 poemas, escritos a partir de 1850. Quase tudo que se sabe sobre a vida de Emily Dickinson tem como fonte as correspondências que ela manteve com algumas pessoas. Entre elas: Susan Dickinson, que era sua cunhada e vizinha, colegas de escola, familiares e alguns intelectuais como Samuel Bowles, o Dr. e a Mrs. J. G. Holland, T. W. Higginson e Helen Hunt Jackson. Nestas cartas, além de tecer comentários sobre o seu cotidiano, havia também alguns poemas.

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Florbela
Espanca (Portugal)

Florbela Espanca, batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d'Alma da Conceição Espanca foi:
• Poetisa.
A sua vida, de apenas trinta e seis anos, foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade e panteísmo. Há uma biblioteca com o seu nome em Matosinhos. Filha de Antónia da Conceição Lobo e do republicano João Maria Espanca (1866-1954), nasceu no dia 8 de dezembro de 1894 em Vila Viçosa, no Alentejo. O seu pai foi sobretudo um antiquário e um fotógrafo, tendo também ganho a vida com outras atividades como a de projeção de filmes. De facto, foi um dos introdutores do "Vitascópio de Edison" em Portugal. O seu pai era casado com Mariana do Carmo Inglesa Toscano, que era estéril, sendo filho de José Maria Espanca (1830-1883) e Joana Fortunata Pires Espanca (1830-1917). Com a autorização da mulher, João Maria relacionou-se com a camponesa Antónia da Conceição Lobo, filha de pais incógnitos, criada de servir, mulher bela e vistosa, e assim nasceram Florbela e, três anos depois, Apeles, em 10 de março de 1897, ambos registados como filhos de Antónia e pai incógnito. João Maria Espanca criou-os na sua casa, e, apesar de Mariana ter passado a ser madrinha de batismo dos dois, João Maria só reconheceu Florbela como a sua filha em cartório 18 anos após a morte desta. Em 1916, de volta a Redondo, a poetisa reuniu uma seleção da sua produção poética desde 1915, inaugurando assim o projeto Trocando Olhares. A coletânea de oitenta e cinco poemas e três contos serviu-lhe mais tarde como ponto de partida para futuras publicações. Na época, as primeiras tentativas de promover as suas poesias falharam. No mesmo ano, Espanca iniciou-se como jornalista em Modas & Bordados (suplemento de O Século de Lisboa), em Notícias de Évora e em A Voz Pública, também eborense. A poetisa regressou de novo a esta cidade em 1917. Completou o 11º ano do Curso Complementar de Letras e matriculou-se na faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foi uma das catorze mulheres entre trezentos e quarenta e sete alunos inscritos. Aí teve como colegas de curso os escritores e poetas Américo Durão e Mário Beirão. Um ano mais tarde a escritora sofreu as consequências de um aborto involuntário, que lhe teria infetado os ovários e os pulmões. Repousou em Quelfes (Olhão), onde apresentou os primeiros sinais sérios de neurose. Em 1919 saiu a sua primeira obra, Livro de Mágoas, um livro de sonetos. A tiragem (duzentos exemplares) esgotou-se rapidamente. Um ano mais tarde, sendo ainda casada, a escritora passou a viver com António José Marques Guimarães, alferes de Artilharia da Guarda Republicana.
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Hilda Hilst (Brasil)
Hilda Hilst foi:
• Dramaturga.
• Poeta.
• Ficcionista.
• Cronista.
É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Hilda de Almeida Prado Hilst foi a única filha do fazendeiro de café, jornalista, poeta e ensaísta Apolônio de Almeida Prado Hilst, filho de Eduardo Hilst, imigrante originário da Alsácia-Lorena, e de Maria do Carmo Ferraz de Almeida Prado. Sua mãe, Bedecilda Vaz Cardoso, que tivera um relacionamento anterior, era filha de imigrantes portugueses. Em 1932, seus pais se separaram. Em plena Revolução Constitucionalista, Bedecilda mudou-se de Jaú para Santos, com Hilda e Ruy Vaz Cardoso, filho do seu primeiro casamento. Em 1935, Apolônio foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide. Em 1937, Hilda ingressou como aluna interna do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo, onde cursou o primário e o ginasial,com desempenho considerado brilhante. Nesse ano, a mãe lhe revelou a doença de seu pai. Em 1945, iniciou o curso secundário no Instituto Presbiteriano Mackenzie, onde permaneceu até a conclusão do curso. Em 1948, entrou para a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco), onde conheceu aquela que seria sua grande amiga ao longo da vida, a escritora Lygia Fagundes Telles. Seu primeiro livro Presságio, publicado em 1950, foi recebido com grande entusiasmo pelos poetas Jorge de Lima e Cecília Meireles. A partir de 1951, ano em que publicou seu segundo livro de poesia, Balada de Alzira, foi nomeada curadora do pai. Concluiu o curso de Direito em 1952. Depois da leitura do livro Carta a El Greco, do escritor grego Nikos Kazantzakis, Hilda decide afastar-se da vida agitada de São Paulo e, em 1964, passa a viver na sede da fazenda de sua mãe, próximo a Campinas, durante a construção da sua casa numa parte daquela propriedade. Em 1966, findos os trabalhos da construção, Hilda muda-se para sua Casa do Sol, casa planejada detalhadamente pela autora para ser um espaço de inspiração e criação artística. Hilda Hilst viveu o resto de sua vida na Casa do Sol e nela hospedou diversos escritores e artistas por vários anos. Os escritores Bruno Tolentino e Caio Fernando Abreu foram hóspedes da Casa do Sol. Hilda Hilst escreveu por quase cinquenta anos, tendo sido agraciada com os mais importantes prêmios literários do Brasil. Em 1962, recebeu o Prêmio PEN Clube de São Paulo, por Sete Cantos do Poeta para o Anjo (Massao Ohno Editor, 1962). Em 1966, ao mudar-se para a Casa do Sol, passou a viver com o escultor Dante Casarini. Em setembro do mesmo ano, morreu seu pai. Dois anos depois, Hilda casou-se com Casarini (de quem se separa em 1980, embora continuassem a residir na mesma propriedade - Casa do Sol). Em 1969, a peça O Verdugo arrebatou o Prêmio Anchieta, um dos mais importantes do país na época. No mesmo ano, a cantata Pequenos Funerais Cantantes, composta por seu primo, o compositor Almeida Prado, sobre o poema homônimo de Hilda, dedicado ao poeta português Carlos Maria Araújo, conquistou o primeiro prêmio do I Festival de Música da Guanabara.

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Isabel Allende (Peru)

Isabel Allende Llona é:
• Escritora.
Entre outras obras, é autora de A Casa dos Espíritos. Isabel Allende nasceu em 2 de agosto de 1942, em Lima, no Peru, onde o seu pai diplomata se encontrava em trabalho. No entanto, a sua nacionalidade é chilena, tendo-se tornado cidadã norte-americana em 2003. É filha de Tomás Allende, funcionário diplomático e primo-irmão de Salvador Allende, e de Francisca Llona. Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 1980. Sua obra é marcada pela ditadura no Chile, implantada com o golpe militar que em 1973 derrubou o governo do primo de seu pai, o presidente Salvador Allende (1908-1973). O seu livro editado foi A Casa dos Espíritos (1982) (La casa de los espíritus) que ganhou reconhecimento de público e crítica. A obra resultou num filme A Casa dos Espíritos (1993) realizada por Bille August, com Jeremy Irons, Meryl Streep, Winona Ryder e Antonio Banderas, tendo grande parte das rodagens ter decorrido em Portugal, em Lisboa e no Alentejo. Em 1995 lançou o livro Paula, que a autora escreveu para a sua filha que estava em coma devido a um ataque de porfiria. Como a autora não sabia se a sua memória voltaria após a saída do coma, Isabel Allende resolveu contar a sua história para auxiliar a filha a lembrar dos fatos. Paula passou a ser então um retrato auto-biográfico.

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Jane Austen (Inglaterra)

Jane Austen foi:
• Escritora.
A ironia que utilizou para descrever as personagens de seus romances a coloca entre os clássicos, haja vista sua aceitação, inclusive na atualidade, sendo constantemente objeto de estudo acadêmico, e alcançando um público bastante amplo. Nascida em Steventon, Hampshire, de uma família pertencente à nobreza agrária, sua situação e ambiente serviram de contexto para todas as suas obras, cujo tema gira em torno do casamento da protagonista. A inocência das obras de Austen é apenas aparente, e pode ser interpretada de várias maneiras. Jane Austen nasceu em 16 de dezembro de 1775, em Steventon, Hampshire, Inglaterra, sendo a sétima filha do reverendo George Austen, o pároco anglicano local, e de sua esposa Cassandra (cujo nome de solteira era Leigh). O reverendo Austen era uma espécie de tutor, e suplementava os ganhos familiares dando aulas particulares a alunos que residiam em sua casa. A família era formada por oito irmãos, sendo Jane e sua irmã mais velha, Cassandra, as únicas mulheres. Cassandra e Jane eram confidentes, e hoje se conhece uma série de cartas de sua correspondência. Em 1783, Jane e Cassandra foram para a casa da Sra. Cawley, em Southampton, para prosseguir a educação sob sua tutela; porém tiveram que regressar para casa, devido a uma enfermidade infecciosa em Southampton. Entre 1785 e 1786, ambas foram alunas de um internato em Reading, lugar que pode ter inspirado Jane para descrever o internato da Sra. Goddard, que aparece no romance Emma. A educação que Austen recebeu ali foi a única recebida fora do âmbito familiar. Por outro lado, sabe-se que o reverendo Austen tinha uma ampla biblioteca e, segundo ela mesma conta em suas cartas, tanto ela quanto sua família eram "ávidos leitores de romances, e não se envergonhavam disso". Assim como lia romances de Fielding e de Richardson, lia também Frances Burney. O título de Orgulho e Preconceito, por exemplo, foi retirado de uma frase dessa autora, no romance Cecilia.
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J. K. Rowling (Reino Unido)
Joanne "Jo" Rowling, mais conhecida como J. K. Rowling, é:
• Escritora.
• Roteirista.
• Produtora Cinematográfica.
Notória por escrever a série de livros Harry Potter. Os livros ganharam uma popularidade mundial, recebendo múltiplos prêmios e vendendo mais de 400 milhões de cópias. Eles se tornaram a série literária mais vendida da história. A Warner Bros. adaptou os livros para o cinema, fazendo com que os filmes entrassem na lista de filmes de maior bilheteria. Nascida em Yate, na Inglaterra, Rowling teve a ideia de escrever a série enquanto estava num trem indo de Manchester para Londres, em 1990. Em um período de sete anos, Rowling vivenciou a morte de sua mãe, o nascimento de sua primeira filha, seu divórcio com seu primeiro marido e uma crise financeira pessoal até que, em 1997, finalizou o primeiro dos sete livros da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal e o último, Harry Potter e as Relíquias da Morte, em 2007. Desde então, Rowling já escreveu quatro livros para o público adulto, Morte Súbita (2012) e, sob o pseudônimo de Robert Galbraith, O Chamado do Cuco (2013), precedido por O Bicho-da-Seda (2014) e Vocação Para o Mal (2015). Depois do sucesso de Harry Potter, Rowling se reergueu financeiramente e foi da pobreza a uma riqueza multi-milionária em cinco anos. Ela é a autora britânica com o maior número de vendas, chegando a mais de 238 milhões de libras em livros vendidos. A Lista dos Ricos do Jornal Sunday Times de 2016 estimou a fortuna de Rowling em 500 milhões de libras, classificando-a como a 197ª pessoa mais rica do Reino Unido. Em 2007, a revista Time nomeou-a como Pessoa do Ano, ressaltando a inspiração social, moral e politica que ela deu a seus fãs. Em outubro de 2010, Rowling foi nomeada como a "Mulher Mais Influente da Grã-Bretanha" pelos principais editores de revista e, no mesmo ano, foi classificada como a 40ª pessoa mais poderosa pela revista Forbes. Ela apoia diversas instituições de caridade, tais como a Comic Relief, a One Parent Families, a Multiple Sclerosis Society of Great Britain e a Lumos (criada pela própria).
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Luisa Geisler (Brasil)
Luisa Dalla Valle Geisler é:
• Escritora.
Aos 19 anos de idade, ganhou o Prêmio Sesc de Literatura de 2010 na categoria conto, pelo seu livro de estreia, Contos de Mentira, que também foi finalista do Prêmio Jabuti. No ano seguinte, repetiu a dose vencendo o prêmio de melhor romance com Quiçá. Em 2012, foi incluída na antologia Os melhores jovens escritores brasileiros, editada pela revista Granta. Foi a mais jovem autora selecionada para a coleção.
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Lygia Bojunga (Brasil)
Lygia Bojunga Nunes, ou simplesmente Lygia Bojunga, é:
• Escritora.
Iniciou a sua vida profissional como atriz, tendo-se dedicada ao rádio e ao teatro, até voltar-se para a literatura. Com a obra Os colegas(1972) conquistou um público que se solidificou com Angélica (1975), A casa da madrinha (1978), Corda bamba (1979), O sofá estampado (1980) e A bolsa amarela (1981). Por estes livros recebeu, em 1982, o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio literário infantil, uma espécie de Prêmio Nobel da literatura infantil. O prêmio foi concedido pela International Board on Books for Young People, filiada à UNESCO. Os colegas já antes havia conquistado o primeiro lugar no Concurso de Literatura Infantil do Instituto Nacional do Livro (INL), em 1971, com ilustrações do desenhista Gian Calvi. É um dos maiores nomes da literatura infanto-juvenil brasileira e mundial, assim consagrada pela qualidade de sua obra e caracterização da problemática da criança, acuada dentro do núcleo familiar. Sua obra já foi lançada em: alemão, francês, espanhol, sueco, norueguês, islandês, holandês, dinamarquês, japonês, catalão, húngaro, búlgaro e finlandês. Seus livros têm sido altamente recomendados pela crítica européia e estão sendo radiofonizados em vários países, sendo que um deles, Corda bamba, foi filmado na Suécia. Casada com um inglês, vive parte de seu tempo em Londres e parte no Rio de Janeiro. A autora publicou em 1982 "7 cartas e 2 sonhos" pela editora Berlendis & Vertecchia , e em 1987 republicou-a pela editora Agir com o título "Meu Amigo Pintor", e mais tarde a obra foi adaptada para o teatro.

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Lygia
Telles (Brasil)

Lygia Fagundes Telles (nascida Lygia de Azevedo Fagundes; São Paulo, 19 de abril de 1923), também conhecida como "a primeira dama da literatura brasileira", é uma escritora brasileira, considerada por acadêmicos, críticos e leitores uma das maiores escritoras brasileiras do século XX e da história da literatura brasileira. Além de advogada, romancista e contista, Lygia tem grande representação no pós-modernismo, e suas obras retratam temas clássicos e universais como a morte, o amor, o medo e a loucura, além da fantasia. Nascida na cidade de São Paulo, a escritora cresceu em Sertãozinho e outras pequenas cidades do interior paulista, e desde pequena demostrou interesse pelas letras. Aos oitos anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, permanecendo lá por cinco anos. De volta a São Paulo, matriculou-se no Instituto de Educação Caetano de Campos e passou a interessar-se por literatura. Sua estreia literária foi com o livro de contos Porão e Sobrado (1938), o qual foi bem recebido pela crítica. O sucesso se repetiu com Praia Viva (1944). Após concluir o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em 1946, onde conhecera Mário e Oswald de Andrade, Paulo Emílio Sales Gomes, entre outros, integrou a academia de letras da faculdade e colaborou com os jornais Arcádia e A Balança. Em 1947, casou-se com Gofredo Teles Júnior, com quem teve Goffredo da Silva Telles Neto, casando-se novamente em 1962 com Paulo Emílio Salles Gomes. Seu terceiro livro de contos, O Cacto Vermelho, lançado em 1949, recebeu o Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras. Seu primeiro romance, Ciranda de Pedra, publicado em 1954, foi bem recebido pela crítica e publico, tornando-a nacionalmente conhecida.
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Margaret
Atwood (Canadá)

Margaret Eleanor Atwood é:
• Escritora.
• Romancista.
• Ensaísta.
• Poetisa.
• Contista.
É reconhecida com inúmeros prêmios literários internacionais importantes. Recebeu a Ordem do Canadá, a mais alta distinção em seu país. Em 2001, ela foi incluída na calçada da Canada's Walk of Fame de Toronto. Muitos de seus poemas foram inspirados por contos de fadas europeus e mitologias euroasiáticas. Desde 1976, é membro fundadora do Writers' Trust of Canada, uma organização não-governamental que atua em apoio da comunidade de escritores canadenses ou que residem no país. Nascida em 18 de novembro de 1939 na cidade de Ottawa, na província de Ontário, no centro-leste do Canadá, Margaret Atwood é a segunda dos três filhos de Margaret Dorothy Killam-Atwood, uma nutricionista irlando-canandense do interior da ilha de Nova Escócia e de Carl Edmund Atwood, um entomologista de Ontário. Graças às pesquisas de seu pai sobre a entomologia das florestas, Atwood passou muito tempo de sua infância próxima às florestas do Norte do Quebec, viajando entre Ottawa, Sault Ste. Marie, e Toronto. Ela só foi à escola em tempo integral quando estava na oitava série. Tornou-se uma leitora voraz de literatura, de livros de mistério, de contos de fada dos Irmãos Grimm e de histórias em quadrinhos. Frequentou o Colégio Leaside High School, em Leaside, Toronto, e formou-se em 1957. Atwood começou a escrever com seis anos. Margaret Atwood decidiu que gostaria de escrever profissionalmente quando tinha 16 anos. Em 1957, ela começou a estudar no Victoria College, na Universidade de Toronto, época em que publicou poemas e artigos no Acta Victoriana, o jornal literário da faculdade. Jay Macpherson e Northrop Frye foram seus professores. Graduou-se em 1961 no Bacharelado em Artes e Inglês (com honras), mas estudou também filosofia e francês. The Handmaid's Tale recebeu o primeiro Prêmio Arthur C. Clarke Award em 1987. Também foi nomeado ao Nebula Award de 1986 e ao Prometheus Award de 1987, ambos prêmios de ficção científica. No entanto, Atwood nega a ideia de que The Handmaid's Tale e Oryx and Crake sejam ficção científica. Ao jornal The Guardian, ela afirmou preferir que sua obra seja considerada ficção especulativa a ficção científica. "Em ficção científica tem monstro e naves espaciais; ficção especulativa poderia realmente acontecer." Para ela, a diferença entre ficção científica e especulativa é que a primeira é algo que nós ainda não podemos fazer. E que a segunda, é sobre assuntos que já estão na nossa frente, e que acontecem na Terra. Atwood, que se envolveu no diálogo intelectual feminino no Victoria College, na Universidade de Toronto, frequentemente retrata personagens femininas dominadas pelo patriarcado em seus romances. Ainda assim, ela nega que The Edible Woman, por exemplo, publicado em 1969 e que coincidiu com a segunda onda do movimento feminista, seja feminista e alega tê-lo escrito quatro anos antes do movimento. Atwood acredita que o rótulo feminista só pode ser aplicado a escritores que conscientemente trabalham na moldura do movimento feminista. Em entrevista, Atwood já disse ficar na ponta dos dois extremos. Ela acredita que mulheres não devem ser vistas como inferiores aos homens, mas também não merecem ser vistas com preconceito por escolher ter filhos e um marido.
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