Ativista LGBT é mutilado e assassinado na Bahia
[Este artigo foi retirada do site Catraca Livre]
Marcos Cruz Santana, 40 anos, ativista LGBT do município de Itororó (BA), foi assassinado na madrugada deste sábado, 18. O corpo foi encontrado com sinais de tortura, ele foi morto a facadas e teve a genitália mutilada. A vítima era conhecida na região por ser presidente da Associação dos Movimentos Parceiros e Amigos da Saúde e Direitos Humanos das Minorias Sexuais, organizar a Parada LGBT de Itororó e promover ações sociais por todo sudoeste do estado. Ele era uma pessoa querida na região, conta Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia. O corpo foi deixado na rodovia BA-263, próximo à rodoviária de Itororó. A polícia ainda não divulgou mais informações sobre o caso, mas acredita-se que a motivação tenha sido homofobia. Em entrevista ao site “A Tarde”, Marcelo diz acreditar que homens tenham seduzido a vítima para depois matar. “Estes crimes ocorrem devido à impunidade, uma vez que os agressores, quando presos, não ficam por muito tempo na cadeia”, conclui. Familiares e amigos compareceram ao velório e sepultaram o corpo de Marcos na tarde de ontem no cemitério municipal de Itororó.
Jovem gay foi atacado por cinco homofóbicos e fez desabafo emocionante
[Este artigo foi retirada do site Catraca Livre]
Dois jovens gays foram brutalmente violentados por um grupo de cinco homofóbicos em Kiev, capital da Ucrânia, porque os agressores não teriam gostado do estilo das vítimas. Em relato sobre o acontecido, Nikita Ponarin diz que estava andando pela cidade na companhia de seu amigo, quando um grupo de rapazes se aproximaram e começaram a implicar com a forma como eles se vestiam. Além de esnobar do jeans apertado de um deles e do fato de outro usar um piercing no nariz, os acusados também teriam dito que a bebida que eles estavam tomando (vinho) “não é coisa de homem” e que eles “deveriam beber cerveja”. Após serem insultados por palavras como “bicha”, as vítimas foram agredidas e tiveram que ser hospitalizadas. Nikita teve escoriações pelo corpo e levou alguns pontos na cabeça. Em comunicado à imprensa, o jovem escreveu uma carta-desabafo em que critica a violência gratuita à comunidade LGBT e diz que, por causa da violência, ele terá que sair de Kiev.
“Acho importante falar sobre isso. Não por empatia ou piedade, mas para as pessoas saberem que em 2018 ainda há pessoas atacando outras pessoas por causa de sua orientação [sexual]. Lembre-se: nem a sua orientação, nem a sua maneira de agir (…) é algo para os outros darem a mínima”, diz ele.
“Nada disso faz de você a pior pessoa e não é desculpa para a violência. Fique tranquilo, não vou desistir”, concluiu.
Policiais são proibidos de marchar na parada de orgulho LGBT
[Este artigo foi retirado do site Pink News]
Os policiais LGBTs foram proibidos de marchar em uma parada do orgulho depois que uma comunidade local se preocupou com “se sentir insegura” se eles participassem. Grupos policiais em Madison, Wisconsin, receberam a notificação dos organizadores do evento, apesar de terem sido previamente aprovados. O Centro Comunitário LGBT da OutReach, que tomou a decisão, disse à agência de notícias local do Wisconsin State Journal que havia preocupações com policiais participantes armados e uniformizados. Originalmente, os organizadores haviam aprovado a polícia marchando à paisana e sem carro-patrulha, mas membros da comunidade LGBT ainda protestavam contra o envolvimento deles. Membros da comunidade local Shawna Lutzow e noiva Johana Heineman-Pieper citaram preocupações para pessoas de cor e grupos marginalizados, se a polícia fosse participar do desfile. O casal organizou uma Community Pride Coalition com outros grupos para protestar contra o envolvimento da força policial no desfile.
"Não estamos promovendo a marcha da polícia como contingente, o que é muito diferente de não permitir que os oficiais marchem como indivíduos em outras organizações ou participem do evento como espectadores", disse Heineman-Pieper.
O tenente da polícia de Madison, Brian Chaney Austin, que fundou o Departamento de Polícia de Madison, disse estar decepcionado, mas espera ampliar o diálogo entre os grupos, segundo a Associated Press.
"Houve alguns corações quebrados, houve algumas lágrimas derramadas, mas sabemos que há trabalho que precisa ser feito e queremos levar isso em diante", disse Austin.
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