
Oi amigues!
Utilizando como base o livro O Plano Astral, de C. W. Leadbeater, fiz esse post para falar das criaturas que habitam o mundo espiritual. Acredite, você irá se surpreender ao descobrir que o mundo dos mortos esconde segredos que podem aterrorizar qualquer um.
Imagem de Collegio Del Gesu |
Os humanos que habitam o mundo espiritual podem ser separados em dois grupos: Os vivos, que são aqueles que ainda possuem um corpo físico (ou seja, pessoas que possuem a capacidade de projetar seus espírito para fora do corpo) e os mortos, que são aqueles que já abandonaram seu corpo físico.
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Quanto aos vivos, existem quatro subgrupos onde colocá-los. São eles:
1º - O Adepto e Seus Discípulos:
São os que usam o corpo mental como veículo, que é composto da matéria que forma o rupa (forma) do plano superior (algo como "onde mora o divino") ao astral (mundo dos mortos). O corpo mental permite a passagem do plano mental para o astral, e vice-versa, e o uso do poder maior e agudez dos sentidos no plano astral. O corpo mental não é visível à luz astral, portanto, o discípulo precisa aprender a rodear-se de um véu de matéria astral para que os habitantes do plano inferior possam vê-lo e para que ele possa ajudá-los.
Sãos os que são perfeitamente conscientes fora do corpo físico, mas por falta de treino, podem acabar se enganando com o que veem. Podem percorrer as subdivisões do plano astral e se sentir atraídos por uma delas. Suas recordações do que viram no plano astral podem variar segundo o grau de desenvolvimento psíquico que adquiram, indo da mais perfeita nitidez à mais completa deformação da verdade ou esquecimento completo. Possuem como veículo o corpo astral, e não sabe usar o corpo mental.
São aqueles que não possuem nenhum desenvolvimento psíquico, mas conseguem adentrar o plano astral durante o sono estando mais ou menos inconscientes. Estas pessoas têm as faculdades astrais, mas quase não se servem delas.
São parecidos com os humanos da primeira classe citada, com uma grande diferença: Seu desenvolvimento espiritual se deu para o mal e não para o bem, sendo assim, todos os poderes e faculdades adquiridas são utilizados para fins egoístas e não para o benefício da humanidade.
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Deve-se entender, em primeiro lugar, que as entidades englobadas nesta designação estão tão vivas como nós, podendo, às vezes, ter uma vitalidade até muito maior do que a nossa. Portanto, esses seres são vistos como aqueles que apenas se libertaram de seu corpo físico. É possível distinguir nove espécies principais. São elas:
Os grandes mestres das esferas nirvânicas, que guiam a evolução da humanidade. Esses seres são muito raros de se manifestarem nos planos inferiores por serem tão elevados. Porém, se for por uma necessidade vinda da missão que lhes foi confiada, uma dessas entidades pode sim descer plano astral. Para poder se manifestar em qualquer dos planos, a entidade teria que reter dentro de si alguns átomos de cada deles, podendo agregar outra matéria ao redor deles, tendo sempre à disposição o veículo desejado.
O discípulo tem de ser um ser de grande pureza de vida e nobreza de pensamentos, sendo natural terem uma intensidade espiritual anormal. Quando o discípulo morre, esta morte é apenas uma saída do corpo e uma espera no plano astral até que lhe seja destinada uma reencarnação conveniente e merecida. Em alguns raros casos, pode-se evitar um novo renascimento, dando-lhe imediatamente um corpo de adulto cujo habitante já não precise dele. Porém, é difícil encontrar disponível um corpo apropriado, de modo que é preciso esperar no plano astral, até que lhe seja apresentada uma oportunidade de um renascimento apropriado. O discípulo à espera da reencarnação não é um dos habitantes mais comuns do plano astral, mas pode ser encontrado lá ocasionalmente.
Sua estadia no plano astral tem uma duração bem limitada, visto que enquanto uns passam apenas algumas horas neste plano, outros podem permanecer lá por anos e até séculos. Estes são seres que raramente conseguem libertar-se de todos os desejos inferiores, de modo que sua evolução demore longamente.
São aqueles que deixam-se dominar por todas as espécies de desejos inferiores, tendo sua mente fundida com o corpo de desejos e ao separar-se no plano astral, rasga-se, deixando a porção degradada dentro do corpo astral desintegrado. Observe-se que as sombras são indivíduos reais, pois já passaram para o mundo-céu, mas lhe é conservada toda semelhança física e a memória, tornando fácil um médium confundir-se. Imagine o horror e o desgosto dos do amigos do morto ao pensassem por um momento que tinham diante de si não quele que amavam, mas sim um simples farrapo das suas piores qualidades.
São os cadáveres astrais em suas últimas fases de desintegração, quando estão abandonando as últimas partículas mentais. São desprovidos de qualquer espécie de consciência e de inteligência e vagueiam nas correntes astrais como nuvens estimuladas por ventos contrários. Se em contato com um médium, o invólucro pode se animar e acabar por reproduzir as expressões favoritas e até mesmo a caligrafia do morto.
Podem ser animados através da vida, inteligência, desejos e vontades que passam a obter do elemental artificial que os anima. São criações dos maus pensamentos do homem, mas sim como uma entidade artificial. Precisamos apenas saber que o invólucro vitalizado é um ser malévolo, o verdadeiro demônio tentador, que faz todo o mal que está no seu poder. Como as sombras, são muitas vezes utilizados em horríveis desígnios mágicos de Voodoo e Obeah.
No caso de suicídio, a saída brusca de um corpo físico em pleno gozo da vida pode ser comparado com o ato de arrancar um caroço de um fruto ainda verde. As vítimas de morte súbita que tiveram uma vida pura e nobre, não têm afinidade por esse subplano, portanto, sua permanência nele é passageira. É como estar em um estado de tranquila sonolência, povoado de sonhos cor de rosa. As pessoas dessa classe podem ser chamados de vampiros menores, ainda se sua estadia na Terra foi infestada de egoísmo, brutalidade e sensualismo, tornando-se entidades terrivelmente malévolas.
São muito raros legados de raças primitivas, relíquias horrorosas de um tempo em que o homem e o seu ambiente eram diferentes do que são hoje. Há exemplos de aparecimentos, principalmente em povos que possuem uma ligação de sangue com a quarta raça (Atlante), como na Rússia e na Hungria.
Vampiros são seres humanos que atingiram o mais baixo nível do mal, a ponto de perder completamente a personalidade, altruísmo e espiritualidade, não restando nem a mais pálida sombra de bondade. Quando morrem, seus corpos físicos passam pelo processo de desintegração. Se a entidade morreu de suicídio ou morte súbita e sabe alguma coisa de magia negra, pode-se escapar desse processo, passando a viver no mundo dos mortos como um vampiro.
Lobisomens são resultados de karmas diferentes. Se tornar um lobisomem é uma habilidade que necessita certo conhecimento de magia negra, suficiente pelo menos para projetar seu corpo astral. Surgem quando um indivíduo absolutamente cruel e brutal é arrebatado por outras entidades astrais, sendo materializado na forma de qualquer animal perigoso, geralmente um lobo. Sob esta nova forma, o lobisomem mata todos que vê, satisfazendo assim sua ânsia de sangue e dos demônios que o excitam.
9º - Os Magos Negros ou Os Seus Discípulos:
São discípulos que aguardam sua reencarnação, porém, que tratam de violar as leis da evolução, mantendo-se no plano astral por meio de artes mágicas. É preciso alertar-lhes que qualquer criatura humana que tente prolongar sua vida no plano astral além dos limites naturais, só conseguem isso à custas de outras, absorvendo-lhes de uma forma ou outra as suas legítimas existências.
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Para falarmos de seres não-humanos, que são seres que, como já diz o nome, não possuem um corpo físico humano, é preciso dividir essa espécie em quatro classes, sendo elas:
São essências monádicas que agem nos três grandes reinos elementais que precedem o mineral. O elemental é uma essência monádica definida como uma efusão do espírito ou energia divina na matéria.
Os animais não adquiriram ainda uma individualização permanente, e quando morrem, a essência monádica que os animava volta ao stratum especial donde veio, levando com ela a experiência ou o desenvolvimento que pôde adquirir durante a vida do animal, o que não acontece imediatamente. O corpo astral do animal sofre o mesmo processo que o do homem, e conserva no plano astral uma existência real cuja duração varia segundo a inteligência que o animal desenvolveu.
Espíritos da terra, do ar, da água e do fogo e do éter. Entidades astrais dotadas de inteligência, que habitam e funcionam em cada um desses meios. Os espíritos da natureza pertencem a uma evolução muito diferente da nossa, pois nunca serão membros da humanidade como nós. Esses espíritos se conectam à nós apenas pelo fato de viverem no mesmo planeta, e parecem corresponder aos animais de uma evolução superior. Os espíritos da terra são comumente chamados de gnomos; os espíritos da água são chamados de ondinas; os espíritos do ar são chamados de silfos; e os espíritos do fogo são chamados de salamandras.
Um deva é uma entidade não-humana. São os mais divinos seres do mais alto sistema de evolução que existe em relação com a Terra. A escolha desta linha de evolução é classificada com a expressão "ceder à tentação de vir a ser um deus".
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São seres produtos da criação do homem, cuja ação sobre ele se manifesta direta e incessantemente graças aos estreitos laços kármicos que o acorrentam à ela. É descrita como uma massa enorme, mal definida, de entidades semi-inteligentes, tão diferentes umas das outras como os pensamentos, e praticamente insusceptíveis de qualquer combinação ou arranjo metódico. Podemos dividi-los em três tipos, são eles:
São elementais criados à partir de uma singular influência do pensamento humano, que por mais vago, impreciso e ocasional, pode obrigar essa essência a tomar formas nebulosas e efêmeras que se agitam como nuvens em constante movimento. No mais, estes elementais são criados por meros pensamentos que passam despercebidos pela nossa mente, por exemplo, quando desejamos o mal à alguém à ponto desse desejo obter tamanha força capaz de prejudicar terceiros.
Possuem as mesmas características dos citados antes, com a diferença de que, neste caso, a pessoa possui total conhecimento do poder e força de seus pensamentos, tanto que existem muitas pessoas que utilizam destes elementais artificiais em seus trabalhos, e poucas tarefas há que não possam ser levadas a cabo por essas criaturas, quando cientificamente preparadas e habilmente dirigidas. Os conhecedores do assunto podem acabar por estabelecer uma relação com o seu elemental e guiá-lo, independentemente da distância em que se manifesta, de forma que o elemental agirá como se estivesse dotado com toda a plenitude da inteligência de seu criador.
Apesar de humanos, são seres produtos de estranhos desejos, não se tornando errônea sua classificação como seres artificiais. Os primeiros adeptos da criação de artificiais humanos foram o povo de Atlântida.
Chegamos ao final de mais um post! Ufa! kkkkkk
Tava com saudades de blogar! Espero que tenham gostado do post e aprendido muito sobre o mundo espiritual. Lembrando que todos os créditos devem ser dados a C. W. Leadbeater, por seu maravilhoso livro citado acima que me ajudou muito nos meus estudos e realmente abriu meus olhos à algo que realmente esconde muitas coisas: A Morte.
Obrigade por terem aguentado todos os parágrafos, até a próxima!
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2 Comentários
Nossa, que post interessante!
ResponderExcluirAprendi demais aqui! Não sabia nem 1% de tudo isso e fiquei extremamente surpresa com a quantidade de criaturas do mundo espiritual.
Todas as explicações foram bem simples e fáceis de ser entendidas e as que mais me surpreenderam foram as do mago negro, suicidas e morte súbita, vampiros e lobisomens. Acho que talvez por já ter ouvido sobre todos os termos.
Parabéns pelo post!
Abraços,
Amanda
Obrigade ❤ Realmente, quando li o livro "O Plano Espiritual" me surpreendi com o tanto de seres que habitam o outro mundo. Não fazia ideia do quão vasta é a existência humana e não-humana ❤❤❤❤
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