Natureza, sombras e sangue
Será que seria amor ou apenas preocupação,
Quando ele viu o corpo dela jogado ao chão?
Segurou-a em seus braços e não a deixou cair,
Estava ferida, não tinha certeza se podia ouvir.
Havia muita magia dentro dos olhos do menino,
Tinha um rosto belo, indescritível se escrito em livros.
Pôs-lhe sob um pedra que nunca havia visto neste mundo,
Acariciou seus cabelos e ela caiu num sono profundo.
Vozes ele ouvia, dentro daquele santuário,
As vozes ecoavam e ele não sabia de qual lado.
Tornou-se uma sombra e se apresentava como Dormin,
Entidade obscura que conseguia acabar com o fim.
Dezesseis colossos o menino tinha que derrotar,
Para assim a menina Mono salvar.
Ela estava em um sono interminável e não conseguia acordar,
E de tudo ele faria para ver novamente o seu rosto brilhar.
Era um desafio e tinha que desbravar muitos cantos,
Mas Mono estava morrendo, então tinha que salvá-la aos prantos.
Pouco a pouco, derrotava os gigantes,
Eram de natureza, sombras e sangue.
Mas algo estava acontecendo com o menino,
Os colossos o consumiam, tornando-o em algo sombrio.
Ele galopou com seu cavalo de volta ao santuário,
De repente, guerreiros surgiram tentando neutralizá-lo.
Mas algo aconteceu, ele não era mais o mesmo,
Havia se transformado em um monstro depois de derrotar o décimo sexto.
Os homens tentaram derrotá-lo com bestas e espadas,
E com uma lâmina no coração, o menino perdeu sua amada.
As sombras ainda existiam dentro garoto,
Quando ele foi encontrado debaixo dos escombros.
Quem o segurava era a sua amada,
Que agora depois de tantas lutas acordara.
Mas ela não via o homem que a salvara,
Mas sim um bebê quem chifres negros e de pele clara.
O demônio se foi, talvez as sombras também,
Seu cavalo estava vivo e, a partir daí, viveram juntos os três.
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