Fala espécies! Eu sou o Banshuu!
Hoje eu estou aqui para trazer uma nova série pro blog chamada Arquivo Magia. Nessa série eu vou falar muito sobre tipos de magia que existem no mundo esotérico. Existem muitos tipos, e a primeira delas que será apresentada é a Magia Branca.



Magia branca tradicionalmente faz referência ao uso de poderes sobrenaturais ou magia para fins bons e altruístas. No que diz respeito à filosofia do Caminho da Mão Esquerda e Caminho da Mão Direita, a magia branca é a contraparte benevolente da magia negra maliciosa. Por causa de seus laços com o tradicional culto pagão à natureza, a magia branca também é frequentemente referida como "magia natural". ''Analisando em um contexto geral o melhor mesmo é ser um altruísta" Gravuni. Em seu livro de 1978, A History of White Magic, o reconhecido autor ocultista Gareth Knight traça as origens da magia branca às primeiras adaptações da religião paleolítica e o inicio da história religiosa em geral, incluindo as tradições politeístas do Antigo Egito e as ideias monoteístas posteriores do judaísmo e do cristianismo primitivo. Em particular, ele traça muitas das tradições da magia branca ao culto inicial dos "deuses e deusas da fertilidade e da vegetação que eram geralmente adorados em templos no topo de colinas" e eram "atrativos para uma raça nômade estabelecendo-se a uma vida agrícola". Enfoca em particular nas tribos nômades de língua hebraica e sugere que os primeiros judeus viram o culto de divindades mais em termos de atavismo do que ao mal. Foi somente quando o Império Romano, politeísta e pagão, começou a se expandir que os líderes judeus começaram a se manifestar contra essas ideias. Em seu livro de 2009, Magic and Alchemy, Robert M. Place oferece uma ampla definição moderna tanto da magia negra como da branca, preferindo se referir a elas como "alta magia" (branca) e "baixa magia" (negra) com base principalmente nas intenções do praticante que as emprega. Sua definição moderna sustenta que o objetivo da magia branca é a de "fazer o bem" ou "trazer o praticante a um estado espiritual mais elevado" da iluminação ou consciência. Ele reconhece, no entanto, que essa definição mais abrangente (de "alta" e "baixa") padece de preconceitos visto que a magia popular bem intencionada poderá ser considerada "baixa", enquanto que a magia cerimonial envolvendo componentes dispendiosos ou exclusivos poderá ser considerada por alguns como "alta magia", independentemente das intenções. De acordo com Place, efetivamente toda a magia xamanística pré-histórica seria magia branca "de auxílio" e, portanto, a essência básica dessa magia constituí a base da magia branca moderna: a cura de doenças ou ferimentos, adivinhar o futuro ou interpretar sonhos, encontrar itens perdidos, apaziguar os espíritos, controlar o tempo ou a colheita e gerar boa sorte ou bem-estar. Ainda que não seja exclusivamente uma persecução feminina, a magia branca moderna é muitas vezes associada a conceitos estereotipados femininos como ao de uma deusa mãe, fadas, espíritos da natureza, união com a natureza e culto à deusa. Nas histórias ou contos de fadas modernos, a ideia de "bruxaria branca" é muitas vezes associada a uma avó bondosa ou um espírito materno carinhoso. A ligação entre a magia branca e a Mãe Terra é um tema regular na obra escrita da praticante Marian Green. Place explica este conceito com referências a adoração à deusa egípcia antiga.


A magia branca é descrita, na bíblia, como a magia "boa", ao contrário da magia negra, a qual utiliza os poderes de seres malignos. As opiniões variam quanto às diferenças entre a magia negra e branca - da ideia de que são dois nomes para a mesma coisa, à crença de que são completamente diferentes, especialmente em objetivos e intenções. A Bíblia não diferencia entre a magia "boa" e "ruim". No que se diz respeito à Palavra de Deus, magia é magia. A Escritura não faz distinção entre se a magia é para ser usada para o bem ou para o mal; tudo é proibido porque apela a uma fonte de poder que não é Deus. Aqueles que praticam a magia branca, também muitas vezes chamada de Wicca, adoram a criação em vez do Criador. Embora não diretamente invoquem o diabo ou espíritos malignos, muitas vezes apelam à "terra mãe", anjos e/ou aos elementos. O tema central Wicca é "se não fizer mal, faça a sua própria vontade." Muitos que mexem com a magia branca se chamam de wiccanos, quer realmente sejam ou não. Embora a Wicca seja bastante aberta e abranja várias "denominações" e posições teológicas, há certas crenças, práticas e tradições que ligam os adeptos da magia branca à Wicca. Quer a intenção seja de venerar a “terra mãe", os elementos ou os anjos, e mesmo se a intenção for de fazer só o bem, a realidade é que, em última análise, não há distinção entre a magia branca e negra porque ambas adoram algo que não é o Deus verdadeiro. É assustador pensar que os adeptos da magia branca estão inconscientemente orando a e suplicando ao mesmo deus que os adeptos da magia negra - Satanás. Em toda a Escritura, tanto no Antigo como no Novo Testamento, todas as formas de feitiçaria violam a lei de Deus e são condenadas (Deuteronômio 18:10-16, Levítico 19:26, 31, 20:27, Atos 13:8-10). Os mágicos de Faraó usaram suas "artes secretas" para tentar duplicar os milagres feitos por Moisés e Arão (Êxodo 7:11; 8:7) - as artes secretas são as cerimônias ou rituais que os feiticeiros usam para realizar sua magia, podendo envolver encantamentos, feitiços, palavras mágicas, encantos, amuletos, etc. O apóstolo Paulo condenou Elimas, o feiticeiro, proclamando-o "filho do diabo", que estava cheio de "todo o engano e de toda a malícia" e estava a "perverter os retos caminhos do Senhor" (Atos 13:10). O apóstolo Pedro também condenou o mago Simão em Atos 8:20-23. Em nenhum lugar da Bíblia é um feiticeiro ou mágico praticante retratado em uma luz positiva. Uma possível exceção são os magos que trouxeram presentes a Jesus. Contudo, no Oriente, o título mago era frequentemente dado a filósofos ou homens cultos que estudavam os segredos da natureza, astronomia e medicina. Os visitantes de Jesus eram "homens sábios", mas não necessariamente feiticeiros. A Bíblia mostra eles adorando ao Senhor (Mateus 2:11), não lançando feitiços. A Escritura diz que Deus odeia toda a magia, quer seja a branca ou de outro tipo. Por quê? Porque ela não vem de Deus. Satanás engana as pessoas fazendo-as pensar que a magia branca é benéfica. Satanás finge ser um anjo de luz (2 Coríntios 11:14), mas o seu desejo é seduzir as almas de tantos quanto possível. A Bíblia adverte contra ele e seus truques malignos. "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5:8). "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (1 Timóteo 4:1). O verdadeiro poder espiritual só vem de Deus, através de um relacionamento correto com Ele através da fé em Jesus Cristo, e do Espírito Santo que habita nos corações dos crentes.
A própria definição de Magia expressa bem sua verdadeira finalidade. Do persa Magh, que significa Sábio, essa palavra originou outras, como Magister, Magistério e Magnum. Portanto, Magia vem significar, basicamente, a sabedoria de todo o conhecimento que capacita o homem a desvendar e dominar o Universo, a Natureza e a si próprio. Outro termo para Magia é a aplicação da Consciência e da Vontade sobre todas as forças da Natureza, não só as físicas, tridimensionais, mas aquelas que estão fora da esfera de nossos cinco sentidos. Em síntese, é a aplicação da ciência e da vontade sobre as diversas manifestações da vida. É a Ciência Total… Em seu livro apócrifo, o profeta Enoch nos fala sobre as origens de muitos ramos do conhecimento: “Quando os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, aconteceu que lhes nasceram filhas elegantes e belas”. E quando os Anjos, os Filhos dos Céus, as viram, ficaram apaixonados por elas… “E escolheram cada qual uma mulher; e delas se aproximaram e coabitaram com elas; e lhes ensinaram a feitiçaria, os encantamentos e as propriedades das raízes e das árvores. E continua Enoch, afirmando que os Anjos caídos, ainda com bastante Conhecimento, ensinaram a arte de resolver os sortilégios, observar as estrelas, os caracteres mágicos, os movimentos da Lua, a arte de interpretar os signos, confeccionar talismãs etc. (Vide Livro de Enoch, cap. 8). Que época é essa, citada por Enoch? Em sua portentosa obra O Timeu, Platão nos comenta que ouvira falar de uma legendária e poderosa civilização, a atlante, da boca de seu avô Crisitos, o qual ouvira do próprio Sólon ensinamentos dados a ele por sacerdotes-magos do templo egípcio de Saís.
Biografia de Pesquisa:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magia_branca
https://www.gotquestions.org/Portugues/magia-branca.html
Biografia de Pesquisa:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magia_branca
https://www.gotquestions.org/Portugues/magia-branca.html
2 Comentários
Que post rico! Fui praticante de Wicca por alguns anos, tenho vontade de retomar, mas muitas vezes a realidade acaba se sobrepondo a espiritualidade, e entre trabalho, estudos e militância, os estudos e ritos wiccanos acabaram ficando para trás, perdi coisas do meu altar nas mudanças entre uma casa e outra. Ainda outro dia encontrei meu tarô e deu saudade de ter um altar e um cantinho para minhas bruxarias.
ResponderExcluirOi, Srta. Darlene! Hoje em dia eu nem sou mais voltado à Wicca, me tornei espiritualista omnista e consegui entender melhor sobre mim mesmo <3 muito obrigado por estar aqui, um abraço!
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