Modinhas e manias do Youtube #5


 AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH que ódio! Olha, se tem uma coisa que eu odeio é gente transformando coisas sérias em brincadeira. Hoje em dia, os adolescentes estão tão decadentes que romantizam doenças até. Um bom exemplo é o Transtorno Bipolar, todo mundo com idades entre 12 e 17 anos já disse: "Cara, eu sou tão bipolar", "eu queria ser bipolar", "amo a bipolaridade", "ser bipolar é/deve ser tão legal, tipo, você não tem os seus sentimentos compreendidos pelos outros. Para eles você é uma pessoa louca que precisa ser internada, e ser louco é muito legal."; CAAAAAARAAAA, ser bipolar não é legal, é horrível! Eu mesmo, com 16 anos de idade agora, já disse uma vez: "Queria ser bipolar, "acho que eu sou bipolar", etc. É uma fase da adolescência que sinceramente eu tô começando a odiar. Quem sabe eu não crio uma série nova no blog chamada "Modinhas e manias da adolescência" porque, sinceramente, o que tem de escroto na fase da adolescência dá pra criar um livro novo! É como Ana Carolina disse uma vez: "A única coisa bipolar em você é o seu cabelo, que um dia tá feio e no outro tá horroroso".
 Pior são os adolescentes que gostam de se autodenominar "Psicopatas". Quando eu estava no 7º ano do ensino fundamental (não poha, do ensino médio. Eu hein!) eu adorava ser chamado de psicopata ou maluco, por que? Porque eu era retardado né, só pode! Aqueles tipos de adolescentes que falam: "Um dia eu vou matar todo mundo", "na minha mente eu adoro matar as pessoas", "às vezes eu sinto uma vontade de pegar uma faca e matar todas essas pessoas idiotas"; sim! Eu era assim! Pior foi quando chegou um cara novo na minha sala chamado Caio (até hoje somos amigos e saímos juntos). Ele era magrelo (ainda é), meio curvado (ainda é), meio... misterioso (ainda... não, isso ele não é mais) e amava história. Teve um dia na aula de Geografia (o professor era um saco. Ainda é na verdade) que o professor estava falando sobre países, e etc, e do nada eu e o Caio (que estava umas três ou quatro cadeiras longe de mim) levantamos a mão ao mesmo tempo e gritamos de forma uníssona "JAPÃO!", a sala inteira olhou pra gente e nós nos entreolhamos e falamos "Ahn?" (klkljkljkjllkjkljlkjkjlklj, ri muito), eu amava o Japão e ele também. Descobri que ele também gostava de se autodenominar "Psicopata" e fiquei tipo "Então quer dizer que agora eu tenho um rival" (bem loko né?). Mas, hoje em dia a gente parou com isso e, no 9º ano, já estamos até mais amigos que antes.
 Bom, o assunto aqui não é a romantização de doenças, mas sim o uso errado de um troço que eu não aguento mais ver crianças usando, que é o Fidget Spinner. Por mais que o brinquedo seja direcionado a crianças e adolescentes, os pais nem sequer pesquisam para saber o por quê da existência deste objeto. O brinquedo tem sido anunciado como algo que ajuda as pessoas que têm dificuldade para se concentrar ou inquietas (tais como aqueles com TDAautismo, ou ansiedade), agindo como um mecanismo de liberação de energia nervosa ou estresse. Especialistas estavam divididos sobre esta afirmação, com algum apoio a ele, enquanto outros disputavam sua base científica e argumentaram que o brinquedo, na verdade, pode causar mais distração. Por mais que seja "divertido" "brincar" com um objeto como esse, é preciso lembrar que o Fidget Spinner pode acabar atrapalhando o jovem na hora de se concentrar na aula. Em algumas escolas, o Fidget Spinner foi proibido.
 Bom, mas cada um faz o que quiser com o próprio dinheiro, não é mesmo? E é mais do que óbvio que milhões e milhões de youtubers começaram a fazer vídeos com Fidget Spinners, dentre muitos deles, estão:

Entre muitos e muitos outros...

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