O Quarto ao Lado
Rafa é universitário e mora com Matias, em Feira de Santana. São amigos de infância desde Santo Amaro e jamais se desgrudaram. Pelo menos até o momento em que se inicia esta história. Algo estranho e muito íntimo aconteceu entre eles abalando a amizade e a intimidade do quarto ao lado. Uma das razões é a presença de Isa. Ex-namorada libertária do frustrado Rafa, que retorna de uma experiência transformadora na casa de seu pai e da madrasta Alessandra, em Santo Antonio de Jesus. Sua volta traz ainda mais confusão para a vida de Matias e Rafa. Em uma cidade não identificada, Luisa encara o tédio de sua vida adolescente e sem novidades quando conhece a misteriosa Ticiana e o excitante Thácio, que fazem ela encarar de frente as necessidades mais urgentes em sua vida - provocar desejo em alguém e perder a virgindade.
Manifesto Contrassexual

Aqui, a filósofa espanhol Beatriz Preciado diz tudo aquilo que se entende por sexualidade. Os estereótipos homem/mulher, homo/hétero, natural/artificial vão progressivamente sendo despedaçados através das análises que a autora faz sobre o dildo, a história do orgasmo e a atribuição de sexo. Se de início é curiosamente divertido, a cada capítulo aprofunda-se nas contradições relacionadas às noções contemporâneas de gênero e desejo. A autora inaugura a contrassexualidade - uma teoria do corpo que é, também, estratégia de resistência ao poder.
As Coisas Que Cecília Fez...
Aqui temos a história de uma mulher com seus trinta e tantos anos que, ao encontrar uma pessoa na rua, começa a lembrar da sua juventude.
A Revolta dos Homossexuais

A revolta dos homossexuais procura pôr a nu o problema da homossexualidade nos Estados Unidos, ontem existem organizações, revistas assim como na Europa, em que se fazem congressos sobre o assunto. Primeiro volume da Coleção Eros.
Além do Carnaval
Ganhadora de dois prêmios, o Hubert Herring, do Conselho de Estudos Latino-Americanos na Costa do Pacífico (EUA), e o da Fundação Paul Monette para o melhor trabalho na área dos estudos gays e lésbicos, esta obra traça a evolução do comportamento e da cultura dos homossexuais masculinos no Rio de Janeiro e em São Paulo ao longo do século passado. Ao mesmo tempo, lança nova luz sobre a visão que a sociedade como um todo tinha dos homossexuais. Os homens que se fantasiavam de mulher e os bailes gays no carnaval alimentaram uma falsa imagem de tolerância para com o homossexual. James N. Green, professor de História da América Latina da California State University, reúne uma vasta documentação que demonstra o preconceito de todo dia existente sob o véu enganoso da permissividade carnavalesca.
Entrequadros - Ciranda da Solidão

Livro composto por cinco histórias sobre como lidamos com os relacionamentos amorosos ao longo da vida. Cada história é protagonizada por personagens de diferentes faixas etárias abordando desde a descoberta da sexualidade e as inseguranças na adolescência, até o amadurecimento e dificuldades da vida adulta e da velhice.
A TV no Armário: A Identidade Gay nos Programas e Telejornais Brasileiros

Fruto de ampla pesquisa, esta obra abre caminhos para problematizar a maneira pejorativa como a comunidade LGBT é retratada na telinha. Partindo da cobertura jornalística televisiva da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, Irineu Ramos Ribeiro desdobra sua análise para humorísticos, novelas e 'game shows'. Baseando-se no pensamento de Michel Foucault e a teoria 'queer', o autor comprova que a televisão brasileira acaba transmitindo valores negativos, depreciativos e caricatos no que se refere aos gays. E afirma: "Está na hora de mudar de rumo e eliminar o preconceito da programação".
SuperQueeroes

O Schwule Museum Berlin conta a história de heróis gays queer em uma exposição. De acordo com o museu, o programa "SuperQueeroes - Our LGBTI * - Comic-Held_innen" é a primeira exposição sobre este tema na Alemanha. Em exibição estão obras conhecidas, bem como quadrinhos de super-heróis e desenhos originais de artistas como Ralf König e Alison Bechdel. Os gêneros dos quadrinhos queer variavam de temas autobiográficos e históricos a histórias eróticas e narrativas de viagens, disse o curador da exposição, Hannes Hacke, na quarta-feira. Além de super-heróis "reais" com superpoderes, especialmente dos quadrinhos norte-americanos, o espetáculo, que acontece de 22 de janeiro a 26 de junho, também mostra anti-heróis e heróis da vida cotidiana. Ele também lança luz sobre as biografias de escritores cômicos, que muitas vezes heroicamente precisavam de força e coragem para prevalecer sobre preconceito e discriminação. A exposição também conta a história da censura dos quadrinhos.
E Se Eu Fosse Puta

Professora de literatura, doutora em Letras pela Unicamp e prostituta em Campinas, Amara Moira traz um relato autobiográfico sobre sua transição de gênero e as experiências como profissional do sexo.Travesti em inícios de carreira, Amara Moira percebeu ser mais fácil transar sendo paga do que dando-se de graça, facinha como ela é. Decide então pela rua, encontrando nisso prazer em não só viver ali o sexo tributado (nas formas todas em que ele aparece), mas também em rememorar depois a experiência, retrabalhá-la em texto: travesti que se descobre escritora ao tentar ser puta e puta ao bancar a escritora.
Nesta obra, Amara mostra a vida por trás dos panos da profissão mais malfalada do mundo, mostrando as angústias, os medos, os preconceitos mas também, por que não?, os prazeres que ali conheceu. Escancarando verdades que a sociedade gosta escondidas debaixo do tapete, ela aborda o cotidiano da prostituição, sobretudo da perspectiva trans: o dia a dia da rua, a barganha, o homem antes e depois de pagar.
"Corpo que não tem lugar, corpo que se fazia à revelia das regras, das normas, corpo que se prestava pras sombras, essa era eu e eu não fazia sentido, sequer sabia aonde eu queria chegar. Quem me entendia? Este livro é sobre a escolha que não faz sentido, este livro é sobre buscar porquês. E se eu fosse puta? E se fosse você?"
A Homofobia Para Além das Aparências
Uma narrativa pungente que mescla a história do preconceito em relação aos homossexuais e uma série de narrativas francas e corajosas de homens e mulheres que se dispõem a falar das marcas que sofreram e sofrem da homofobia na família, na escola e na sociedade. O autor tem a coragem de explicitar, sem medo e sem rodeios, como esse preconceito se apresenta desde os primórdios da humanidade, envolvendo os leitores na luta contra a a discriminação de qualquer natureza e em favor da convivência e do respeito às diferenças.
O Arco-íris (Des)Coberto
Neste livro, o autor discute o tema homossexualidade com base em uma pesquisa envolvendo informantes argentinos e brasileiros, militantes e não-militantes em movimentos gays masculinos.
Imprensa Gay no Brasil: Entre a Militância e o Consumo

'Imprensa Gay no Brasil' busca reconstruir quase meio século de história da imprensa homossexual no país. Apenas nos anos 1960, revistas abertamente homossexuais começaram a ser feitas e distribuídas de mão em mão, em círculos restritos do país. Em 1978, durante o governo Ernesto Geisel, surgiu Lampião da Esquina, primeiro jornal gay de circulação nacional, que duraria até 1981. Nas décadas seguintes, enquanto os grupos de defesa dos direitos de gays e lésbicas se consolidavam, jornais, revistas e panfletos se espalharam pelo Brasil. A obra traz ainda depoimentos de Aguinaldo Silva e João Silvério Trevisan a respeito da criação de Lampião da Esquina e do jornalismo voltado a homossexuais.
Nega Lu: Uma Dama de Barba Malfeita
Luiz Airton Farias Bastos havia decidido não mais atender pelo nome de batismo – agora, era a Nega Lu. A despeito da condição de preto, pobre e puto (como se autodefinia, com amarga ironia), encontrou lugar na paisagem urbana. Onde a gente ia, lá estava a Nega Lu , sublinha Tânia Carvalho. Uma lady de voz grave e barba malfeita , na definição de Renato Del Campão, cantava em corais sinfônicos, aprendia balé clássico e marcava presença em vernissages, shows no Araújo Vianna e concertos no Salão de Atos, além de bater ponto na Esquina Maldita. Comíamos sanduíche aberto e discutíamos Godard e Fellini à mesa do bar, enquanto a Nega Lu passava de peito estufado, bordando movimentos no espaço como um ser esvoaçante , retrata a Magra Jane. E complementa- Quando via que o ambiente estava ficando sério ou pesado, soltava uma piada com aquele vozeirão e já saía. Preferia dar seu show de loucuras na calçada.
Meu Nome É Amanda

Com mais de 245 mil inscritos em seu canal no Youtube e vídeos que alcançam mais de um milhão de visualizações, a youtuber Mandy Candy conta sua história em livro. Nascida em Gravataí, no Rio Grande do Sul, Amanda nasceu num corpo de menino do qual sempre se sentiu desconectada. Ela juntou dinheiro e aos 19 anos, com o apoio da mãe, foi para a Tailândia fazer a cirurgia de redesignação sexual. Em seu canal no Youtube, ela fala, entre outras coisas, sobre feminismo e identidade de gênero, e faz enorme sucesso entre os adolescentes. No livro, Mandy conta tudo sobre bullying, sua fase de transição e sua trajetória até se tornar uma das youtubers mais conhecidas da internet.
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