Pride To Be #12: Tirinhas, HQs e Livros LGBTs (Parte 3)


Os Dois Mundos de Astrid Jones


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"O movimento é impossível." É o que Astrid Jones, 17 anos, aprendeu na sua aula de filosofia. E, vivendo na pequena cidade em que mora, ela começa a acreditar que isso é mesmo verdade. São sempre as mesmas pessoas, as mesmas fofocas, a mesma visão de mundo limitada, como se estivessem todos presos em uma caverna, nunca enxergando nada além. Nesse ambiente, ela não tem com quem desabafar suas angústias, e por isso deita-se em seu jardim, olha os aviões no céu, e expõe suas dúvidas mais secretas aos passageiros, já que eles nunca irão julgá-la. Em seu conflito solitário, ela se vê dividida entre dois mundos: um em que é livre para ser quem é de verdade e dar vazão ao que vai em seu íntimo, e outro em que precisa se enquadrar desconfortavelmente em convenções sociais. Em um retrato original de uma garota que luta para se libertar de definições ultrapassadas, este livro leva os leitores a questionarem tudo e oferece esperança para aqueles que nunca deixarão de buscar o significado do amor verdadeiro.

Super Gay

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 A primeira e única edição de Super-Gay foi publicada em 1982, trazendo duas histórias completas. Em "Por quem os silicones dobram/Os silicones dobraram e não se sabe por quem", o Dr. Camomila contrata Sapatão Maravilha (que tem o poder de mudar o sexo das pessoas) e as Super Sapatões para destruir as fábricas de silicone de Taióba City. Justamente quando os heróis acabam de permitir que os membros do “clubinho” possam botar as ditas próteses. Após a destruição da primeira fábrica, Super-Gay, Capitão Lésbi e Capitão Fafá bolam um plano para impedir o sucesso da missão de Sapatão Maravilha. Tem muitas coisas cômicas e engraçadas nos diversos capítulos da HQ, quem dera nascer lendo algo tão a minha cara!

Minha Versão de Você

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 Há três anos a família de Tanner Scott se mudou da Califórnia para Utah, fazendo com que sua bissexualidade voltasse para o armário. Agora, com apenas mais um semestre até o fim das aulas no colegial e seu tão sonhado futuro em uma universidade longe da família, ele só deseja que o tempo passe mais depressa. Quando Autumn, sua melhor amiga, se inscreve na aula de escrita e o desafia a participar, Tanner não consegue recusar o convite, afinal de contas, quatro meses é tempo mais do que suficiente para escrever um livro, certo? o garoto está mais certo do que imagina, pois leva apenas um segundo para que ele note Sebastian Brother, o prodígio mórmon que, nas aulas de escrita do ano anterior, escreveu e publicou o próprio livro, e agora orienta a turma. Se quatro meses é muito tempo, um mês pode não ser. E é exatamente esse tempo que leva para Tanner se apaixonar por Sebastian. Mais uma vez assinando como Christina Lauren, Christina Hobbs e Lauren Billings (The House) abordam religião, identidade e sexualidade, entrelaçando perfeitamente as aulas de escrita de Tanner, sua paixão por Sebastian e os problemas surgidos quando os sentimentos de Sebastian entram em conflito com o que a igreja espera dele.

PlayGay


 PlayGay é uma revista crisada para o público homossexual (meio óbvio né? kkkkkkkkkk), mas o que tem de diferente é que nele há além de todo o básico de uma história em quadrinho, o erotismo, não é atoa que (se você olhar ali no cantinho da revista) você irá ler que aquela é uma revista para maiores de 18 anos.

Argonautas

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 Este livro de Maggie Nelson, vencedor do National Book Critics Circle Award em 2015 e escolhido como um dos livros do ano pelo New York Times, é uma autobiografia que subverte o gênero. Uma obra de “autoteoria” que traz ideias atuais, destemidas e oportunas sobre desejo e identidade, sobre as limitações e as possibilidades do amor e da linguagem. Seu tema central é um romance: o relacionamento da autora com o artista Harry Dodge. Ela narra a experiência de se apaixonar por Dodge, uma pessoa de gênero fluido (pessoa que flui entre os gêneros feminino e masculino), bem como o caminho percorrido até e durante sua gravidez. No rastro de intelectuais populares como Susan Sontag e Roland Barthes, a autora atrela sua experiência pessoal a uma análise rigorosa do que importantes teóricos disseram sobre sexualidade, gênero, casamento e educação infantil.

Rocky & Hudson


 Rocky e Hudson é uma tirinha sobre dois caubóis gays criada pelo cartunista Adão Iturrasgarai. O quadrinista revelou que estava em um projeto para fazer uma animação da HQ. A produção começou em 2017 e os primeiros 13 episódios, de apenas sete minutos cada, serão exibidos no Canal Brasil em 2019. Em 1994, Rocky e Hudson ganharam um longa metragem, sob a direção de Otto Guerra. Sua estreia nas tirinhas aconteceu em 1987 – os nomes dos dois caubóis são uma homenagem ao ator Rock Hudson, galã da Era de Ouro de Hollywood que era gay enrustido.

Katita - Tiras Sem Preconceito

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Uma HQ criada por Anita Costa Prado e Ronaldo Mendes e lançada pela editora Marca de Fantasia. Os dois criaram a Katita, uma garota lésbica bem resolvida. O sucesso online do primeiro e-book "Katita: Tiras sem Preconceito", logo fez com que surgissem outros. "Katita: O Preconceito é um Dragão", "Katita: Maré-cheia de Sereia" e "Katita: Humor & Malícia". Anita Costa Prado há algum tempo é militante das causas homossexuais, em particular do feminino, contra os preconceitos de toda espécie, e tem se expressado como escritora, poeta e incentivadora cultural. Dentre suas várias atividades, criou uma personagem, a Katita, e tem batalhado pela sua difusão nas mais variadas formas, desde ilustrações, camisetas, até as tiras de quadrinhos. Para a realização das tiras, Anita buscou parceria para os desenhos, que já foram feitos por outras pessoas, e atualmente encontrou em Ronaldo Mendes o artista ideal, com um traço bem definido e agradável e com grande capacidade de produção. Nas tiras que escreve, Anita assume que privilegia o tema, ou seja, suas tiras são o veículo para sua militância. Esta opção, que é consciente, tem seu pró e seu contra. Ao tratar diretamente dos vários aspectos relacionados ao tema central, Anita fala com mais eficácia aos leitores que se interessam pelo assunto. E não apresenta maior atrativo para os leitores que não têm interesse especial pelo tema. Com isso restringe seu universo de leitores, embora dialogue melhor com este público. Uma vez que o público a que se dirige está bem definido, Anita se permite ser direta, explícita, às vezes doutrinadora, às vezes panfletária, pois é isto que o público espera.

Fun Home

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 Uma obra de ficção de histórias em quadrinhos escrita e desenhada pela quadrinista estadunidense Alison Bechdel. Trata-se de uma obra com elementos autobiográficos, na qual a autora lida com temas como homossexualidadefamília, relação entre pais e filhos e independência pessoal utilizando-se de episódios de sua própria trajetória e de sua família. A própria autora é, portanto, a protagonista da obra, tendo como principal coadjuvante o seu pai, Bruce Bechdel. A autora recebeu o Prêmio Eisner de 2007 pela obra.

Ber, The Bear

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 Nessa série de tirinhas criada por Rafael Lopes, é mostrada a cada capítulo uma vivência diferente de Ber, um homem gay que se enquadra na categoria 'Bear', mas carinhosamente conhecida como Tribo dos Ursinhos, que são homens homossexuais que possuem muito pelo, tipo, na parte do paxilar, no abdomên, perna, etc (cê entendeu né?) kkkkkkkk

Contos Transantropológicos

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 Contos Transantropológicos traz uma série de contos escritos por Atena, que buscam oferecer um novo olhar para a existência do ser fenomenologicamente humano.

Amores Plurais



 Amores Plurais é uma coletânea de histórias em quadrinhos que trazem em cada capítulo uma história diferente com foco em um personagem que é LGBT. Eu amei ler a história da Paula, uma jovem que acaba se descobrindo lésbica durante a sua conversa com Val em uma boate gay. Não sou mulher, mas sinceramente, ver a forma como todos reagiam àquele mundo é algo que realmente me toca.

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