
ALERTA
O conteúdo que estão prestes a ler trata-se de um crime real!
Se você é sensível a casos de estupro, sequestro, tortura,
esquartejamento, brutalidade extrema, etc., sugiro que saia
deste post e leia outros posts do blog.
Se quiser continuar, fique a vontade.
O caso criminal denominado "Hello Kitty Murder", trata-se de um caso real que ocorreu em Hong Kong, em 1999.
Fan Man-yee (23 anos) era a recepcionista de uma casa noturna em Hong Kong. Ela foi sequestrada por três homens: Chan Man-lok (34 anos), Leung Shing-cho (27 anos) e Leung Wai-lun (21 anos), que a levaram para um apartamento localizado na Estrada Grainville, nº 31, em Tsim Sha Tsui. Nesta casa, Fan acabaria sentindo e conhecendo o verdadeiro inferno.
Prédio onde o caso ocorreu. |
Diariamente, os três homens e mais uma menina de 14 anos chamada Ling/Ah Fong (pseudônimo dado à menina pelo Tribunal) espancaram e torturaram a mulher devido a uma dívida de HK $20,000 (vinte mil dólares de Hong Kong, aproximadamente R$5.000).
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Fan Man-yee |
Fan Man-yee possuía um passado assombroso. Ela cresceu em Ma Tau Wai, um orfanato para meninas, após ser abandonada por seus pais. Na adolescência, cedeu às drogas, praticou pequenos delitos e se prostituiu. Ainda na adolescência, conheceu um viciado em drogas, mais conhecido como seu "marido"; os dois se conheceram quando ela ainda trabalhava como dançarina na Empress Karaoke Nightclub, em maio de 1996, dando à luz um filho dois anos mais tarde. Vizinhos se queixavam pelo som de gritos devido a violência doméstica que Fan sofreu por parte do marido.
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Foi nesta pelúcia que a cabeça decepada de Fan foi escondida. |
Tudo se tornaria ainda mais trágico com o encontro de fan com Chan Man-lok, um cafetão e traficante de drogas de 34 anos que morava em um apartamento acima do distrito comercial da cidade. Seu apartamento era decorado com grandes variedades de objetos com temas da Hello Kitty, incluindo cortinas, lençóis, coleções de bonecos e até ursos de pelúcia.
Um dos interiores do apartamento. |
Tudo começou quando Fan encontrou Chan em 1997 e roubou sua carteira que continha US $4.000 (quatro mil dólares). Fan percebeu a gravidade de seu erro e devolveu a carteira para Chan, com a adição de $10.000 (dez mil dólares), como um pedido de desculpas. Porém, Chan não ficou satisfeito com as desculpas e exigiu mais US $16.000 (dezesseis mil dólares). Passado o tempo, Chan percebeu que Fan não havia retornado com o dinheiro exigido e mandou seus dois capangas, Leung Shing-cho e Leung Wai-lun, sequestrarem a mulher.
Cadáver de Fan na banheira. |
No começo, Chan pensava em manter Fan em cativeiro e colocá-la para trabalhar como prostituta, levando todos os seus ganhos até que a dívida fosse paga. Porém, o grupo de homens estavam alucinados devido a metanfetamina, e começaram a revezar socos e chutas na mulher. Ao perceber que o resultado do espancamento deixara Fan "menos atraente para os clientes", Chan e seus capangas passaram a se divertir torturando -a das formas mais horrendas. Foi nesse momento que a menina de 14 anos, Ling, passou a participar ativamente das agressões à Fan.
"Eles a espancavam o tempo todos. Batiam nela quando estavam entediados. Batiam em meio a gargalhadas." - Disse Ling.
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Foto logo quando a porta do apartamento foi aberta. |
A menina ainda disse à corte que, apesar de gostar de Fan (ou Ah Map, como o grupo de assassinos apelidaram-na) e que se dava bem com ela, participou ativamente da violência.
"Bem, eu fiz por diversão, para ver como era machucar alguém." - Disse a menina, ao ser questionada dos motivos que a fizeram participar da tortura de Fan.
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Interior do apartamento onde Fan foi torturada. |
Ling ainda contou que Chan e seus capangas obrigavam Fan a sorrir e gargalhar, enquanto a espancavam, fingindo estar feliz.
"Para nós era um jogo. Se ela não fingisse estar feliz, eles a espancavam com mais violência. Eles lhe diziam para sorrir enquanto a queimavam. Era uma atmosfera divertida." - Disse Ling.
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Na esquerda, Chan Man-lok; na direita, Leung Wai-lun, um de seus capangas. |
Tudo piorou na cozinha, onde ocorreu a maior parte das torturas. Muitas coisas nesse local eram usadas para torturadas Fan, desde objetos à condimentos. O grupo de assassinos costumava derreter canudos até pingar plástico quente nos pés da mulher, até que sua pele ficasse empolada; batiam em Fan com varas; derramavam óleo quente e pimenta em suas feridas; jogavam molho de ostra em seu rosto; obrigavam-na a beber óleo; urinavam em sua boca e obrigavam-na a engolir, e quando não conseguia, batiam com ainda mais violência; espancavam-na com canos de torneira; estupraram-na; além de tudo isso, em uma ocasião, Ling defecou em uma caixa e Chan obrigou Fan a comer as fezes da menina; quando estavam entediados, os quatro enforcavam Fan com fios elétricos, suspendiam-na por meio de um gancho no teto e espancavam-na ainda mais brutalmente com barras de ferro, como se a mulher fosse uma piñata de festa; depois, quando já estavam entediados de torturá-la, a deixaram suspendida durante a noite, e foram jogar video-game.
"Ela estava destruída, e brincar com ela já não era tão divertido, mas continuamos mesmo assim. Não havia nada para fazer." - Disse Ling.
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Um dos investigadores carregando uma caixa com provas, dentre elas, a pelúcia da Hello Kitty onde estava o crânio de Fan. |
Depois de um mês de tortura, Ling viu Fan morta, no chão do banheiro, onde fora jogada por dias. Conversando sobre o que fazer com o corpo, o grupo não chegou a nenhuma decisão, portanto, deixaram Fan apodrecer no chão. No dia seguinte, Chan reuniu sua gangue e os quatro passaram dez horas destruindo o corpo de Fan. Seu cadáver foi levado à banheira e esquartejado. O líder, Chan, decepou a cabeça com um serrote, enquantos os outros três ensacavam os pedaços esquartejados. Ling afirma que Chan entregou-lhe um saco plástico contendo os intestinos de Fan, dizendo:
"Vá cobri-los com água quente, para impedir que cheirem mal."
Janela do apartamento onde Fan fora torturada. |
Na cozinha, Leung Shing-cho estava cozinhando a cabeça de Fan, e chamou Ling para olhar; de início a menina relutou por medo, mas o homem disse para que ela fingisse estar assistindo televisão, e assim a menina o fez.
"Quando olhei a panela e vi o crânio fervente, eu pensei que ele estava certo - parecia com o que víamos em filmes." - Disse Ling.
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Pelúcia da Hello Kitty, cujo crânio de Fan foi costurado. |
Em meio a tudo isso, o quarteto parou para almoçar. A cabeça decepada de Fan ainda fervia no fogão enquanto eles cozinhavam macarrão. A mesma colher foi usada para mexer o conteúdo de ambas as panelas.
Quando a cabeça de Fan reduziu-se ao crânio, um dos capangas de Chan o escondeu dentro de uma boneca gigante da Hello Kitty sereia.
Depois que todo o episódio com Fan terminou, Ling disse que passou a ser assombrada pelo espírito da mulher. A menina disse à polícia local que Fan estava procurando vingança depois de sua morte.
Em 2000, após seis semanas de julgamento, os três homens foram condenados à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional após vintes anos, ou seja, os três podem ser libertos em 2020. por homicídio culposo e cárcere privado, enquanto a menina ficou imune por ter testemunhado. Relatos dizem que até hoje os homens não aparentam nenhum remorso pelo que fizeram.
"Este caso me deixou sem ar. É o pior e o mais maligno caso de assassinato de já vi. Não apenas os fatos são sombrios, mas os personagens envolvidos - eles parecem estar completamente alheios a qualquer emoção humana normal. Acho que ficaram loucos sem perceber. Viver juntos nesse apartamento, sob efeito de drogas, fez eles começarem a acreditar que seu mundo era normal. Eles tinham apenas a si mesmo como exemplo de decência humana. Tortura tornou-se um jogo para eles. Em suas mentes retorcidas, tornou-se aceitável." - Disse o promotor-chefe.
4 Comentários
Chocante! Há tanta maldade pelo mundo!
ResponderExcluirIsso é fato, fiquei chocado ao ver algo tão brutal como isso.
ExcluirCaraca, quanta crueldade!
ResponderExcluirCoitada dessa mulher.
Chocante ver os relatos de que faziam por diversão. Os seres humanos me assustam.
Eu não sei definir o que sinto com relação a essas pessoas. Estudei casos na faculdade que me deixavam sem ar. Mas não gosto de tentar justificar tais atos. Nem as drogas, tampouco a loucura explica uma barbárie dessas. E, pior, estarão livres e a menina que participou disso tudo, nem foi detida. Ao menos, espero que esteja sob orientação médica porque não sei o que de humanidade ainda pode restar nesse seres.
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