Oi amigos!
Há alguns anos eu acabei adentrando o mundo da política e do ativismo. Com o passar do tempo, percebi que existiam movimentos sociais que lutavam por diferentes causas e que possuíam como foco ajudar diferentes tipos de pessoas. Descobri o movimento LGBT, que me ajudou a perceber o quanto pessoas como eu sofriam nas ruas todos os dias, e na maioria das vezes sofriam apenas por serem quem são; também descobri o movimento feminista, que me fez perceber o quão desigual é o tratamento de homens e mulheres na sociedade; o movimento negro, que me ajudou a admirar muitos membros da minha família que eram negros e me fez perceber o impacto do racismo na vida de diversas pessoas.
Quando descobri esses movimentos sociais fiquei perplexo com o tanto de pautas importantes que nem sequer conhecia antes. Na época eu não sabia que pessoas gays não podiam doar sangue, isso foi um baque pra mim já que 10% da população brasileira é LGBT. Depois disso, me empenhei em entender as pautas e comecei a buscar questionamentos, resoluções e debates sobre vários desses assuntos. Eu consegui me engajar e muito nessas questões, tanto que até trouxe minhas ideias políticas para o blog, ao criar as séries The Woman's Power, Pride To Be, TRANScendendo Rivera, Rosas de Halfeti, entre outras. Séries que focavam em diferentes tipos de pautas e buscavam agregar mais conhecimento a mim e a vocês, leitores.
Mas tudo isso mudou quando eu descobri o documentário The Red Pill.
The Red Pill
"Quando a cineasta feminista Cassie Jaye se propõe a documentar o mundo misterioso e polarizador do Movimento pelos Direitos dos Homens, ela começa a questionar suas próprias crenças. Jaye só tinha ouvido falar do Movimento pelos Direitos dos Homens como um grupo de ódio misógino com o objetivo de voltar no tempo nos direitos das mulheres, mas quando ela passa um ano filmando os líderes e seguidores dentro do movimento, ela aprende as várias maneiras pelas quais os homens são desfavorecidos e discriminados." - Essa é a sinopse do documentário responsável por me fazer dar um chute no meu próprio traseiro para fora da militância.
Antes de assistir The Red Pill eu era o tipo de militante bem militudo mesmo. Eu odiava os homens, achava as mulheres perfeitas, odiava os brancos, achava que os negros eram imaculados, odiava os héteros, achava que os LGBTs sempre estavam com a razão, e por aí vai. Acontece que depois de assistir esse documentário eu senti um sentimento tão ruim. Eu senti como se tudo o que eu acreditava fosse uma mentira, como se tudo o que eu li, vi e ouvi fossem apenas coisas que me fizeram uma tremenda lavagem cerebral. Fiquei chocado, e tive a mesma reação da cineasta que fez o documentário: choro e incredulidade.
Passei anos da minha vida me fazendo acreditar que os homens eram perigosos, que eram meus inimigos, e não abri meus olhos para coisas tão óbvias. A parte que mais me chocou no documentário foi quando alguns homens que faziam parte do Movimento pelos Direitos dos Homens foram atacados por feministas sendo que eles não estavam fazendo absolutamente nada de ruim. As feministas os xingaram e agrediram, enquanto eles estavam calmos e nada hostis. Naquela hora eu fiquei pasmo e com muita raiva.
Descobri a farsa que era o feminismo, o quanto as feministas mentiam e simplesmente espalhavam apenas dados sobre a parte que lhes interessavam e omitiam o outro lado da moeda.
O feminismo não me disse que os homens são 93% das vítimas de acidentes no ambiente de trabalho;
O feminismo não me disse que em 100% dos casos de suicídio, 73% são cometidos por homens;
O feminismo não me disse que 1 a cada 6 homens foram abusados sexualmente ou assaltados;
O feminismo não me disse que 99% das mortes de guerra são de homens;
O feminismo não me disse que homens recebem 63% a mais de tempo na prisão que as mulheres pelo mesmo crime;
O feminismo não me disse que em casos de divórcio, apenas 17.5% dos homens conseguem a guarda dos filhos, enquanto 82.5% das mulheres conseguem;
Por muitos anos eu pensei que estava lutando por um bom ideal, sendo que não percebi com quem eu estava lutando contra. A única coisa que tenho certeza absoluta agora é que sou 100% anti-feminismo.
O pior de tudo é que eu sei que há pessoas que são feministas ou fazem parte de algum movimento progressista lendo esse post e que nunca mais irá voltar para cá novamente. Se esse é o seu caso, leitor ou leitora, então tudo bem, quero aqui apenas pessoas com cérebro e inteligência suficiente para entender o que estou dizendo.
Quando uma mulher é vista apanhando de um homem as pessoas já vão pra cima do cara e tentam até matar. Mas quando é um homem apanhando de uma mulher, as pessoas riem e fazem memes. Assistam o vídeo abaixo sobre uma reportagem do SBT onde mostram um vídeo de um experimento social demonstrando esse tipo de situação e a reação das pessoas ao redor.
Quando a mulher é agredida, as pessoas automaticamente reagem em defesa da moça e a protegem do homem. Mas quando é a mulher quem passa a agredir o homem na frente de todos, ninguém interfere e até gozam da situação. Enfim, o privilégio feminino.
As feministas foram as principais responsáveis por disseminar a ideia de que a violência doméstica é um mal associado ao gênero, assim como atribuem a isso situações que elas definiram como mainterrupting e mainsplaining.
Ao conversar com feministas sobre o quão sexista e prejudicial é o feminismo, elas simplesmente nos mandam "ir estudar e aprender mais sobre o movimento ao invés de falar asneiras". Mas o que elas não percebem é que ao ir estudar nós descobrimos a verdade por traz desse movimento progressista nojento: que se trata apenas de um movimento que busca a superioridade da mulher sobre o homem e que busca dar à elas privilégios, ao invés de direitos.
É preciso lembrar que de tantos privilégios que as mulheres têm estão o fato de existirem delegacias que trabalham pela defesa da mulher, mas não só isso, como também da criança e do idoso, mas e o homem? Nós não precisamos ser protegidos?
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Essas imagens são capturas de tela que eu fiz do vídeo "Violência contra homens" ¹, da deputada antifeminista Ana Campagnolo, que eu aliás indico muito a vocês assistirem, pois contém exemplos de casos reais de violência contra o homem.
Não só larguei o feminismo como também o movimento LGBT. Sinceramente, esse é o segundo movimento progressista mais tóxico do mundo depois do feminismo. Pessoas disseminando o ódio contra homens e mulheres heterossexuais, zoando e atacando pessoas cisgêneras e heterossexuais por conta de seu gênero e sexualidade. Coisas estúpidas e sem sentido que fizeram deturpar toda a história de uma luta honrosa por direitos iguais.
Também me distanciei eternamente do movimento negro por conta das tantas pessoas acéfalas desse movimento. Pessoas negras atualmente só veem o mundo como preto e branco, e ignoram o fato de que há outras raças (incluindo a branca aliás) que sofrem racismo no mundo.
Enfim, esse foi o post que eu tanto queria escrever mas não sabia como. Antes de me atacarem ou tentarem me refutar, lembrem-se que se você apoia que homens e mulheres tenham os mesmos salários e tenham os mesmos direitos, você não é feminista; se você apoia que as pessoas de todas as raças existentes sejam tratadas de forma igualmente respeitosa e tenham os mesmos direitos, você não é pró-negritude nem pró-raça; se você apoia que pessoas LGBTs e não LGBTs tenham os mesmos direitos e participem igualmente das atividades na sociedade, então você não é um aliado. Você é apenas uma pessoa que tem senso.
4 Comentários
Meu querido sempre há outra versão!!! O problema é que muitos escolhem só ouvir uma...Devemos filtrar as informações, investigar e não nos basear em apenas uma...Tenho certeza que todos os movimentos citados tem o seu lado bom, e mesmo esse que te fez "abrir" a mente, também tem o lado obscuro... Os bastidores são decepcionante...
ResponderExcluirAbraços
É uma pena que esses movimentos que tinham tanto pra ajudar todas as pessoas acabam prejudicando muitos que são o "foco" e os que não são.
ExcluirEu estudei um pouco sobre os movimentos sociais na faculdade e dentro desses movimentos tem vários "focos" diferentes ao contrário da "sociedade de previlégios" que alguns movimentos pregam (feminismo, LGBT, negros...). Enquanto ao documentário que você citou observe a idéia por trás dele se é apenas "abrir a sua mente" ou apenas te manipular para o outro lado.
ResponderExcluirSem dúvidas o documentário abriu minha mente. Passei a ter senso crítico, utilizar a presunção de inocência para todos os casos que surgem na mídia e ainda me tornei uma pessoa mais aberta à todas as diferenças, inclusive de pessoas que não concordam comigo <3
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