Hoje em dia é muito comum associarmos a palavra 'bonecos amaldiçoados' à queridíssima Annabelle, a boneca do capiroto. Mas existiram muito mais dessas bonecas ao redor do mundo muito antes da Annabelle surgir. Vejam algumas delas:
Robert
O boneco Robert foi responsável por acidentes de carro, ossos quebrados, perda de emprego, divórcio, entre outros acidentes e incidentes.
A história em si começa com uma filha que sempre pedia a tal boneca à sua mãe, porém, a mãe disse sarcasticamente que só conseguiria comprar a boneca com a ajuda do Diabo. Assim, inexplicavelmente, a mãe conseguiu presentear a filha com a boneca. Em uma noite onde a criança havia dormido com a boneca da Xuxa, ela acordara com arranhões pelo corpo, e as unhas de plástico da boneca estavam sujas de sangue.
Em Minas Gerais, uma criança achou uma faca dentro da boneca da Xuxa. A menina, ao ouvir uma ordem da boneca, pegou a faca e matou a própria mãe.
As pessoas que compraram o boneco do Fofão constataram que dentro do boneco havia uma adaga negra, e realmente havia, mas outras afirmaram ter encontrado junto à adaga um saquinho com um pó vermelho. Para que o mal não fosse libertado nas crianças, o certo seria queimar o boneco com a adaga.
A lenda diz que a Hello Kitty foi criada por uma mulher chinesa cuja filha de 14 anos tinha câncer na boca. Os médicos disseram que era muito grave e não havia chances dela sobreviver, então a mãe - desesperada - acabou recorrendo à igreja, porém, nada funcionou. Então, ela entrou no mundo das artes sombrias e fez um pacto com uma entidade maligna pedindo que curasse sua filha do câncer. Em troca, a mãe teria que criar um artefato comum, porém, chamativo a ponto de atrair crianças do mundo inteiro que quando o comprassem, serviria como uma permissão involuntária para essa entidade agir em suas vidas. A mulher aceitou, e assim sua filha apresentou uma rápida melhora. Percebendo que a entidade fizera sua parte, a mãe então criou uma boneca com aparência de gata chamada Hello Kitty. O nome seria uma junção de "hell" (inferno em inglês) e "kitty" (gatinha em inglês), significando então "gatinha do inferno". É dito que quem compra a boneca da Hello Kitty está guardando o mal em seu coração.
Harold
Harold foi passado de geração em geração, até ser comprado pelo autor Anthony Quinta, que logo escreveu um livro sobre o boneco.
Às vezes, Mr. Fritz ficava com os olhos abertos, sendo que normalmente deveriam estar fechados. Além disso, sua boca também mudava de feição. Após tantos acontecimentos estranhos, o homem decidiu colocar Mr. Fritz dentro de um galpão de jardim, onde o boneco permaneceu por seis meses. Os filhos do homem que comprou o boneco relataram ter ouvido risos vindos do galpão e não conseguiam nem chegar perto do lugar de tanto medo. Em uma manhã, o homem descobriu ainda que a vitrine onde Mr. Fritz estava trancado não só estava aberta, como também havia se movido quinze centímetros pela mesa.
Mr. Fritz não surgiu sozinho, com ele havia uma carta que explicava que o boneco antigamente era usado para entreter prisioneiros de guerra aliados durante a Segunda Guerra Mundial. O boneco foi criado por um soldado chamado 'Billy' Booth, que fez o objeto com jornais alemães embebidos em fécula de batata e pintou-o com tinta rosa. Billy teve seu fim duas semanas antes de todos serem libertados, ao ser obrigado - junto a outros nove prisioneiros - a cavar um grande buraco e serem fuzilados por não trabalharem muito.
A boneca originalmente era propriedade de uma família do Texas na época de 1903. Janet ficou sob supervisão de outro investigador paranormal chamado Miki York, após uma mulher chamada Julie implorar para que ele levasse a boneca. Julie informou que a boneca foi dada à sua avó por sua bisavó em 1903, e que toda a família odiava Janet e estar em sua presença. Sendo assim, a boneca acabou sendo trancada no porão, de onde a família de Julie relatou ouvir passos e vozes.
Em 1919, a menina Okiku pereceu com apenas três anos de idade por causa da Febre Amarela. A criança morreu segurando sua boneca favorita junto a si. A família dela não conseguia enterrar a boneca junto a Okiku, então a puseram em uma altar feito para a menina.
Um dia, a família notou que o cabelo da boneca havia crescido com o passar do tempo, e isso percorre até hoje. A boneca que antes tinha um cabelo na altura dos ombros, agora possuía um cabelo comprido que passava da linha da cintura. A família então relatou sonhar com Okiku e que às vezes a boneca aparecia ao lado deles de manhã. Além disso, relataram sobre ocasiões em que luzes começavam a piscar, batidas ocorriam na casa, assim como ruídos e vozes estranhas.
Um dia, a família de Okiku obteve a certeza de que o espírito da pequena menina havia se apoderado da boneca. Em 1938, a família resolveu se mudar para um distrito diferente, e deixaram a boneca aos cuidados de um templo local, que acolheu a boneca com olhares de fascínio. Durante a estadia da boneca Okiku no templo, os sacerdotes confirmaram a veracidade de muitas informações sobre a boneca possuída, principalmente quanto ao crescimento capilar. Assim, eles enviaram amostras do cabelo da boneca para análise científica, e foi constatado que se tratava de cabelo humano. O cabelo da boneca é regularmente cortado, o que a deixa bem contente, porém, com o passar dos anos as ocorrências sobrenaturais se intensificaram.
Agora, até mesmo o padre e aqueles que a visitam têm sonhos com a boneca Okiku, e seu cabelo estaria crescendo mais rápido do que antes. Mas o mais assustador, são os relatos de que a boca da boneca ocasionalmente se abre e que é possível - caso se atreva a olhar - identificar algo semelhante a dentes de bebê.
Caroline
Caroline é uma boneca de porcelana assombrada por três espíritos que lutam incessantemente pelo controle da boneca, às vezes atuando como uma entidade só. Acredita-se que tais espíritos sejam os antigos donos da boneca e que eles sejam benevolentes. Pelos donos da boneca serem anônimos é possível que a boneca já não esteja mais em sua posse ou tenha desaparecido.
Caroline nem sempre prejudica seus donos, mas ela prega peças inofensivas neles. Coisas como esconder livros atrás de estantes ou colocar velas apagadas no forno enquanto ele estava desligado. Ela também pode falar quando alguém a coloca perto do ouvido.
John, um dos atuais proprietários da boneca, diz que Caroline disse para ele ficar com ela, e ele interpretou isso como um desejo de boa sorte.
Letta
Letta é uma boneca de ventríloquo encontrada por Kerry Walton e seu irmão em uma casa abandonada em Wagga Wagga (zona rural de New South Wales, na Austrália). Ao olhar debaixo do chão da propriedade, Kerry avistou o que à primeira vista parecia o corpo de uma criança morta. Ao se aproximar, ele percebeu que era uma estranha boneca com um estranho sorriso. Ele e seu irmão deram à boneca o nome de "Letta Me Out", uma piada com a frase "Let Me Out" ("me deixe sair"), pois eles disseram que a boneca estava se movendo dentro do saco em que estava sendo transportada.
Depois de alguns dias com a boneca, a família de Kerry passou a perceber coisas estranhas. Eles diziam que Letta se movia sozinha e deixava estranhas marcas de arranhões pela casa. Algumas pessoas tinham repulsa por Letta, ficando doentes em sua presença, com enjoos e desmaios. Animais tentavam atacá-la e mordê-la.
Especialistas dataram a boneca com cerca de duzentos anos, feita em algum lugar da Europa Oriental (talvez a Romênia, devido a sua aparência cigana). Além disso, a boneca também possui cabelo humano ao invés de sintético.
Um médium disse uma vez que Letta era habitada pelo espírito de um menino que morreu há anos atrás por afogamento.
O dono anterior de Peggy contatou Jayne alegando que a boneca estava assombrando seus sonhos. A equipe de Jayne então concluiu que Peggy estava possuída pelo espírito de uma mulher nascida em 1946 em Londres, que morreu de uma doença no peito. Todos os médiuns que trouxeram essas informações também adicionaram que ela não só tinha medo de palhaços, como era inquieta, frustrada e antigamente foi perseguida (tendo uma possível ligação com o Holocausto).
O antigo dono de Mandy disse ter sido atormentado pelo choro de um bebê à noite, e ao seguir o som que levava até o porão, ele a encontrou e resolveu doá-la ao museu. O choro parou assim que a boneca foi embora.
Casualmente, há relatos vindo de visitantes e membros da equipe do Museu sobre passos ouvidos no local, desaparecimento dos almoços de funcionários, desaparecimento de itens que logo apareceram em lugares estranhos. As pessoas têm problemas até na hora de fotografar ou filmar Mandy. Logo as baterias das câmeras acabam ou os dispositivos começam a funcionar mal. Portanto, os funcionários aconselham a todos perguntar à Mandy se está tudo bem tirar uma foto dela, assim os dispositivos demonstram um bom funcionamento.
8 Comentários
Achei bem curioso esse post, só não conhecia a lenda do Robert, mas fico pensando se alguns deles seria real mesmo. Gosto demais desse tipo de assunto, então esse post foi perfeito para mim.
ResponderExcluirNossa, adoro essas histórias! Claro que depois dos universo de Invocação do Mal, Annabelle ficou super conhecida, mas como cria dos anos 80/90 que sou, cresci ouvindo as histórias da boneca da Xuxa e do Fofão. De bonecas em geral nunca tive medo, mas eu tinha um Fofão e adorava até que, de um dia para o outro, comecei a ter pavor do boneco. Eu sinceramente não me lembro porque, se aconteceu alguma coisa e minha mãe diz que eu nunca expliquei e ela achou que era "frescura de criança". Enfim, minha mãe acabou dando o boneco para alguém, acho que uma prima mais afastada, e eu lembro que eu criança ainda fiquei preocupada de ter mandado aquela coisa pra casa de outra pessoa.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaramba! O teor desta postagem foi assustador e isso foi um elogio! Pelo visto, nada é inocente na indústria dos bonecos...
ExcluirEspera... deixe-me ver se me lembro de algum boneco na minha infância. Não! Apenas o famoso brinquedo assassino: o Chucky (do filme) e eu acho que eu era a única a me divertir com aquelas cenas. Sério, eu ria muito.
ResponderExcluirEu não conhecia essas lendas. Um aluno mencionou o boneco Fofão na última quinta-feira e até me enviou uma foto porque eu não o conhecia, tampouco a lenda que não foi mencionada.
Mas, cá entre nós, haja esforço para acreditar nessas lendas. rs
Verdade! Tem algumas histórias que chegam a atiçar meu lado cético kkkkk
ExcluirFiquei com medo do Robert, a aparência por si só já é assustadora! Minha irmã tinha uma boneca da Xuxa e lembro que na época essa lenda corria solta, muita gente tinha medo. Sempre fico curiosas com essas histórias, acho que algumas tem um fundo de verdade sim.
ResponderExcluirAinda bem que não tinha bonecas da Xuxa, do Fofão nem nenhum desses famosos *-*
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