No post de hoje, eu irei mostrar os povos indígenas de dez países. Se vocês gostarem, com certeza irá rolar uma parte dois. Lembrando que alguns países, como o Brasil e o Chile, possuem centenas de etnias indígenas, portanto, escolhi as mais conhecidas para este post.
Ainu (Japão)
Os Ainus são um povo indígena do Japão e da Rússia. O número oficial de membros são 25 mil, porém, não-oficialmente são estimados em 200 mil por não terem sua ancestralidade conhecidas por muitas vezes omitirem propositalmente. Os ainus são considerados descendentes diretos do povo Joumon, que viveu no Japão durante o período Joumon (de 14.000 A.E.A a 300 D.E.A). A cultura ainu resultou da união entre as culturas Okhotsk e Satsumon. Ainus puros geralmente possuem pele mais clara e mais pelos corporais.
Inuítes (Canadá)
Os inuítes são povos que habitam as regiões árticas do Canadá, Alasca e Groenlândia. Não há registros de sua origem. São um povo com características físicas que os ajudam a sobreviver no frio, como: cílios pesados para proteger os olhos do sol refletido no gelo, e corpo geralmente baixo e robusto, que conserva mais calor. Os inuítes vivem no Ártico há milhares de anos, sendo caçadores de focas muito habilidosos e grandes pescadores. Eles aprenderam a conviver com o clima polar de sua região, desenvolvendo técnicas de caça e pesca em condições muito adversas, sob temperaturas muito abaixo de zero. Eles também possuem um conhecimento astronômico muito rico, além da habilidade de se orientarem em meio à uniformidade das áreas cobertas por gelo.
Amis (China)
Os Amis são um povo que habita Taiwan, sendo registrados com 148.992 membros étnicos em 2000, portanto, eles são o maior grupo tribal da China. Os amis chamam a si mesmos como Pangcah, que significa "humanos" ou "povo de nossa espécie". Alguns estudiosos acreditam que os amis possuem parentesco com os filipinos. É costume dizer que poucas pessoas avistam os amis, mas muitos já ouviram falar sobre eles. O Festival da Colheita tem como objetivo mostrar agradecimento e apreciação do povo para com as divindades tradicionais, rezando por boas colheitas no próximo ano.
Maori (Nova Zelândia)
Os Maoris são um povo que habita a Nova Zelândia. Segundo os próprios maoris, o primeiro explorador a chegar à Nova Zelândia foi um homem chamado Kupe. O povo maori é proficiente na arte da caça e da pesca, era comum eles costurarem redes de pesca de linho e esculpirem anzóis de osso e pedra. Eles caçavam pássaros nativos, como o já extinto Moa. Os maoris também cultivavam a terra e plantavam vegetais como a batata doce. Os guerreiros maoris são fortes e destemidos, capazes de habilmente produzir uma variedade de armas tradicionais, como a taiaha e o mere.
Pataxó (Brasil)
Os pataxós são um povo indígena do Brasil, cuja população é estimada em 11.800 indivíduos. A região mais amplamente habitada tradicionalmente pelo povo foi convertida em fazendas particulares por colonos que perseguiam os pataxós. Em 1961, a tribo foi expulsa da maior floresta remanescente e foram integrados à sociedade dominante dos não-nativos, ocasionando na perda da identidade indígena ao se instalarem nas cidades. Outros pataxós se mudaram para áreas costeiras, como Coroa Vermelha.
Aleúte (Alasca)
Os aleútes são um povo indígena esquimó das Ilhas Aleutas. O povo sofreu muitas fatalidades no século 19 e no século 20 por doenças infecciosas da Eurásia para as quais não tinham imunidade. A população também sofreu a ruptura de seus estilos de vida habituais. Comerciantes russos e europeus casaram-se com mulheres aleutas e tiveram famílias com elas. De acordo com registros, um navio de caça de lontras de 200 toneladas chamado Lydia com uma tripulação de nacionalidade mista estava envolvido no conflito que resultou em um massacre dos nativos da Ilha de San Nicolas.
Sioux (EUA)
Os Sioux são uma importante tribo indígena da América do Norte. São também conhecidos como Dakotas, pois espalhavam-se pelos estados de Dakota do Norte e do Sul. As principais atividades econômicas dos Sioux giravam em torno da agricultura, com destaque à plantação de milho. Além disso, realizavam caça a animais de grande porte como os bisões. A carne obtida da caça era dividida entre as famílias que participavam da caça, o couro era utilizado para a confecção de roupas e tendas, os ossos eram utilizados para o artesanato e a fabricação de armas. Os aliados dos Sioux eram os Cheyennes e seus inimigos eram os Crows.
Maias (México)
Os maias são um povo indígena do México. Estima-se que no início do século XXI a região era habitada por 6 milhões de maias. As maiores populações de maias contemporâneos encontram-se nos estados de Yucatan, Campeche, Quintana Roo e Chiapas. Geralmente identificam-se como maias sem qualquer tribo e falam uma língua apenas, o maia iucateco. A população conheceu os europeus em 1511, sendo Gonzalo Guerrero, um dos marinheiros que teria formado família com uma maia e obtido um lugar num conselho num povoado próximo de Chetumal. As expedições espanholas posteriores resultaram em numerosos conflitos e numa guerra aberta, que junto à vulnerabilidade que os maias apresentavam às doenças trazidas pelos europeus, resultou na diminuição do número de maias iucatecas para menos de 10.000, em 1850.
Mapuche (Chile)
Os mapuches são um povo indígena do Chile, conhecidos também como araucanos, porém, os mapuches veem esse nome como um insulto por ter sido dado pelos espanhóis. Os grupos localizados nos rios Biobío e Toltén resistiram com êxito aos conquistadores espanhóis na Guerra de Arauco, que durou 300 anos, com longos períodos de trégua. Após a independência do Chile e Argentina, os territórios foram invadidos por destacamentos militares republicanos, sendo a população mapuche confinada em reservas indígenas e grupos menores. Por conta disso, mais que a metade da população mapuche vive em zonas urbanas, algumas ainda mantendo vínculos com suas comunidades de origem.
Nguni (África do Sul)
Os Ngunis são uma etnia originária da África do Sul. Dentro das nações nguni, o clã formava a unidade social mais elevada, sendo cada um deles liderado por um chefe. Homens influentes tentaram alcançar a independência criando seu próprio clã. O poder do chefe vinha do quão bem ele poderia manter o clã unido. Os ngunis podem ser cristãos, praticantes de religiões tradicionais africanas ou membros de formas de cristianismo modificadas com valores africanos tradicionais.
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