Olá artistas. Durante uma de minhas viagens pela blogosfera, me deparei com um termo muito interessante, e como gostamos de falar sobre espiritualidade aqui no blog, resolvi trazer um artigo introduzindo vocês (e eu) nesse novo conhecimento: A Chama Trina (The Threefold Flame).
Chama Trina, ou Tríplice Chama, é um dos vários nomes dados à chamada "centelha divina", uma parte do divino que habita em todos os seres humanos, ou seja, o Espírito Santo. Atualmente, a forma mais popular de se explicar a Chama Trina seria através de seu epíteto de "Gene de Deus", indicando que seria literalmente uma parte do nosso DNA que foi configurado por Deus ou tirado dele por ele mesmo e utilizado junto à engenharia genética para formar nossa composição, e ainda possibilitando que possamos um dia nos tornar uno com o divino novamente.
Como podem ver pela imagem abaixo, a Chama Trina possui três "plumas ígneas" que, na verdade, são chamadas de pétalas, sendo separadas em três cores:
A chama azul (Pai) que representa o poder para executar na prática as obras em nome de Deus.
A chama dourada (Filho) que representa a sabedoria para estimular a inteligência dos outros ao redor.
A chama rosa (Espírito Santo) que representa o amor necessário para realizar bênçãos e proporcionar abundância.
A Chama Trina está alojada no câmara secreta do coração, ou do chakra cardíaco (Anahata) de oito pétalas, sendo ainda o Oitavo Raio. Quando o homem age em nome do eu divino e por amor a ele (ainda que tais ações sejam realizadas através da imperfeição do ego, este indivíduo é convertido em uma espécie de "deus ambulante", no sentido de que ele passa a nutrir os três aspectos divinos de todo criador: a vontade, a sabedoria e o amor.
Esse é o tipo de sabedoria esotérica que dá sentido à frase "o divino em mim saúda o divino em você", que é o significado da palavra Namastê. Conforme o homem age em nome de Deus, mais promissor é a sua libertação das dívidas do passado, deixando de acumular os débitos cármicos dali em diante.
No Princípio, uma emanação de Deus, a Presença EU SOU, colocou uma essência de si mesma no coração de cada ser humano, uma chama que servia de elo entre a alma humana e o Eu Superior, seja ele Cristo, Buda, Tao ou Atman. Essa era a Chama Trina, que serviria para suprir as necessidades do homem por: Poder para governar o corpo (demonstrado através da fé e da boa vontade da intenção divina), sabedoria para nutrir a mente (demonstrado através da iluminação e do uso correto do conhecimento da Lei) e amor para cumprir o destino da alma (demonstrado através da compaixão justa e misericordiosa).
Tat Tvam Asi (no Sânscrito: तत् त्वम् असि ou तत्त्वमसि) é um mantra da tradição Advaita, normalmente traduzido como "Eu sou isso". Trata-se de um dos quatro principais Mahavakyas ("Grandes Dizeres") do antigo texto Hindu, e se refere-se à união da Alma (aqui chamado de Atman) com o Absoluto (aqui chamado de Brahman, ou Consciência Universal).
As quatro Mahāvākyas são:
1. Prajñānam Brahma:"A Consciência é Brahman" ou "Brahman é Consciência". Esta afirmação, encontrada no Aitareya Upanishad, destaca a natureza consciente de Brahman, a realidade última.
"Eu sou Brahman". Encontrada no Brihadaranyaka Upanishad, esta afirmação declara a identidade do indivíduo com Brahman.
3. Tat tvam asi:
"Tu és Isso" ou "Isso és tu". Esta frase, do Chandogya Upanishad, ensina que a essência do indivíduo é a mesma da realidade cósmica.
4. Ayam ātmā Brahma:
"Este Atman é Brahman" ou "Este Eu sou Brahman". Localizada no Mandukya Upanishad, esta declaração reafirma a identidade entre o eu individual e a realidade absoluta.
Abaixo, eu mostro um texto publicado pela Summit Lighthouse, uma iniciativa voltada à sabedoria das forças cósmicas que regem a alma humana:
Se você tem a tendência de negar amor ao seu eu adulto, à sua criança interior ou aos outros, exercite o amor e permaneça nesta tarefa até sentir a força do amor de Deus em seu coração e ter a certeza de ter trazido a pluma rosa ao nível da pluma azul.
Agora, se você sente que não está exercendo a sabedoria que Deus lhe deu — ensinando os analfabetos a ler e escrever, por exemplo — então leve a sabedoria de Deus àqueles que mais precisam. Sirva aos outros de forma altruísta e você conhecerá a liberdade de doar os dons da Trindade.
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