Em 27 de março de 2023, Audrey Elizabeth Hale, de 28 anos, realizou um ataque a tiros na escola cristã Convenant, no Tennessee, EUA. Naquela manhã, a mulher saiu de casa com uma sacola vermelha que guardava sete armas compradas legalmente. Durante meses, ela havia planejado o terror que faria na vida de pessoas inocentes.
Com seu Honda Fit, Hale dirigiu até o campus da escola em que estudou no passado, se adiantou até a porta de vidro na entrada e a atravessou com tiros, dando início ao horror que aquelas crianças e adultos nunca mais esqueceriam. Menos de 20 minutos antes, ela enviou uma mensagem no Instagram para uma ex-colega de equipe do time de basquete, anunciando que “algo ruim estava prestes a acontecer”.
Em vídeos de segurança, é possível ver a atiradora vestindo um colete à prova de balas sobre uma camisa branca e um boné vermelho para trás. Munida de duas semiautomáticas e uma pistola 9 milímetros.
Após a polícia responder ao chamado e chegar no local, Hale atirou contra os agentes que a confrontaram à altura. Cerca de 152 tiros foram disparados por ela naquela manhã (126 com as semiautomáticas e 26 com a 9 mm), até que finalmente os heróis Rex Engelbert e Michael Collazo deram fim ao caos instaurado, matando Audrey Hale com quatro tiros cada.
Em relação aos escritos apreendidos pela polícia local, eles permanecem sob revisão cuidadosa pelo MNPD e pela Unidade de Análise Comportamental do FBI, de Virgínia.
Hale trabalhava como designer gráfica e ilustradora, criando logotipos e marcas. Inclusive, é possível encontrar seu perfil no LinkedIn com todas as suas competências.
Ainda que fosse uma mulher, a assassina se identificava como um homem trans e utilizava suas redes sociais para desabafar bastante sobre depressão. Acredita-se que ela estava passando por algum distúrbio emocional ainda não especificado. Parte do público acredita que esse "distúrbio emocional" seja nada mais nada menos que a famosa "disforia de gênero", que acomete jovens e adultos e os induz a acreditar que não são aquilo que sempre foram desde nascença, gerando uma grande repulsa pela própria imagem, chegando ao ponto dos acometidos realizarem cirurgias de redesignação sexual para se adequar à imagem que criaram de si mesmos.
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Atiradora durante o atentado |
Motivação
Dentro das 90 páginas do “manifesto” de Audrey Hale, foi citado várias vezes a vontade que a atiradora tinha de acabar com a própria dor dando fim à própria vida, porém, incluindo matar outras pessoas nessa equação.
Por mais que a família da assassina fosse vista como amigável e religiosa, Hale escrevia focando todo o seu ódio em sua família, na sociedade e em si mesma, acreditando serem os culpados por seus problemas de saúde mental.
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Entrada da escola após o tiroteio |
Em um dos escritos, Hale se queixa pelas pessoas não entenderem o autismo, dizendo que desejava morrer, mas que morreria como uma atiradora, visando se tornar memorável por infligir dor aos outros.
Apesar dos apesares, o chefe de polícia John Drake disse que os investigadores acreditam que a mulher realizou o ataque motivada pelo ressentimento de ter que frequentar a escola cristã. Como contraponto à teoria comum do "criminoso sob efeito de drogas", um exame de sangue registrou que Hale não estava sob efeito de nenhuma toxina nem entorpecente.
Vítimas
No final do massacre, a escola cristã Covenant não saiu sem arranhões, muito menos sem perdas. Infelizmente, três crianças que estudavam na instituição foram mortas por Hale, sendo elas: Evelyn Dieckhaus, Hallie Scruggs e William Kinney, cada uma com 9 anos. Além das crianças, três funcionários também foram assassinados, sendo eles: a diretora Katherine Koonce, de 60 anos, a professora substituta Cynthia Peak, de 61 anos, e o zelador Mike Hill, de 61 anos.
Recepção do Público
O caso da escola Covenant repercutiu nas redes sociais, gerando indignação de várias pessoas com diferentes pontos de vista.
Alguns usuários do X (Twitter) afirmaram Hale foi mais uma vítima da ideologia de gênero, pregada aos sete céus pelo movimento LGBT. Isso teria causado na assassina um ressentimento pelo mundo que nunca abraçou suas ideias, emoções e questões pessoais. Não atoa, muitos usuários criticaram os veículos midiáticos que respeitaram a orientação sexual e de gênero de Hale, a citando com pronomes masculinos e contribuindo com aquilo que, teoricamente, ela acreditava ser certo.
Por outro lado, internautas questionaram a veracidade das informações liberadas acerca dos escritos feitos pela atiradora, afirmando que qualquer um poderia dizer que ela armou tudo aquilo e anotou em alguns papéis, mas se a polícia não liberou os textos, então seria crucial que todos se recusassem a acreditar "só porque a polícia disse que aconteceu".
Enquanto isso, alguns usuários ignoraram a ideologia de gênero e colocaram o foco do ocorrido na política de armas dos Estados Unidos, comparando a segurança do país com a de colégios do Reino Unido que, em sua maioria, são rodeados de cercas que impedem qualquer um de entrar e sair sem supervisão. Porém, muitos estadunidenses se mostraram contra essa ideia de que "a culpa é das armas", esclarecendo que a fraca política de segurança pública acerca do ambiente escolar é a principal problemática da questão. Ou seja, o problema não é "qualquer um" poder comprar armas nos EUA, mas sim o próprio país não investir na segurança daqueles que não querem comprá-las ou não têm capital para isso.
Conclusão
Ao final da minha pesquisa, concluí que Audrey Hale foi sim mais uma vítima da ideologia de gênero. Olhando fotos da atiradora, é possível perceber que ela não apenas tinha uma família bem estruturada (com suas tradições, regras e princípios), como também tinha um futuro promissor como designer.
O maior problema da ideologia de gênero é o fato de que ela faz as pessoas questionarem suas próprias existências, só que não num âmbito filosófico, mas sim carnal. Audrey, uma mulher feita, no meio de sua vida adulta, passou a duvidar do que realmente era, e por conta das pessoas não aceitarem pessoas "confusas" (que perderam toda noção do que são e de qual é o seu papel no mundo), ela resolveu distribuir seu ódio e rancor em quem não tinha nada a ver com isso.
Hale não apontou sua arma para sua própria família, tampouco para si mesmo (como mostra as supostas motivações liberadas pela polícia), ela preferiu vitimar crianças e idosos que nem chance de se defender tiveram. Ela não quis argumentar nem debater, falar nem ouvir, tudo o que Audrey Hale quis foi focar seu ódio mortal na sociedade que odiava.
A mulher acreditava que todos eram culpados por seus distúrbios, e ao invés de a tratarem como uma pessoa mentalmente problemática e debilitada, apenas a deram o status de "homem trans" e permitiram que continuasse por aí, num anseio de mudar seu próprio corpo ao invés de mudar sua mentalidade sobre si mesma.
Se você quer conhecer o lado sombrio do movimento LGBT, a CONORG (Orgulho & Consciência)
é a série perfeita para isso, sendo voltada a membros da comunidade, e simpatizantes, que lutam
contra as ideologias nefastas alimentadas pelo movimento e que acometem jovens e adultos.
Para denúncias e notícias que se associam ao tema da série, mande um e-mail para:
orgulhoconsciente@gmail.com
Fontes:
· Nashville shooter Audrey Hale had a "child-like obsession with staying a child", por Christina Zdanowicz, via CNN.
· Who was Nashville shooter Audrey Hale?, por Lucien Bruggeman e Laura Romero, via ABC News.
· The Tennessee Star releases writings of Nashville school mass shooter, via KFOX14.
· Judge says Nashville school shooter’s writings can’t be released as victims’ families have copyright, por Travis Loller, via First Speech Center.
· Autopsy: Covenant school shooter struck by 4 bullets; toxicology report released, por Craig Shoup, Kirsten Fiscus e Rachel Wegner, via USA Today.
· A school attacker killed six people, por SkyNews, via X.
· Police released CCTV footage of the 28-year-old suspect, Audrey Elizabeth Hale, por Reuters, via X.
· Nashville school shooter fired 152 rounds total, motive still under investigation, por Jordan Whittington, via Fox 17 WZTV Nashville.
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