A humanidade tem como maior diferencial, em relação aos outros animais, a capacidade de criar utensílios, aparelhos e dispositivos capazes de realizar feitos incríveis, e que há poucas décadas atrás seriam considerados magia!
No artigo de hoje, eu vim trazer 10 invenções que revolucionaram a sociedade em que vivemos, explicando sobre seus funcionamentos, usos e criadores.
1. Membrana de Cura
Existem dois tipos mais comuns de membranas de cura: a usada em concreto e a usada na medicina. A membrana de cura para concreto é um polímero acrílico disperso em água que protege o concreto do calor e vento, evitando a perda de água por evaporação. Essa membrana pode ser utilizada como seladora, fundo preparador e primer.
O uso de membranas para cura do concreto começou a ser estudado no início do século XX, e seu desenvolvimento foi liderado por vários engenheiros civis e empresas de materiais de construção. Não há um único criador, mas empresas como Sika, BASF e W.R. Meadows foram pioneiros no desenvolvimento e comercialização. Assista o vídeo abaixo para saber como a membrana de cura é aplicada:
Já a membrana regeneradora para feridas é um curativo especial que substitui temporariamente a pele e acelera o processo de cicatrização. A membrana regeneradora para feridas é porosa, permitindo a drenagem do excesso de exsudato e mantendo a umidade ideal no leito da lesão. Dessa forma, a membrana elimina a dor com o isolamento dos terminais nervosos expostos, prevenindo infecções com a redução expressiva da área da lesão desprotegida de pele, e acelera o processo cicatricial. Assista o vídeo abaixo para saber como a membrana de cura é aplicada na medicina:
A membrana amniótica é outra opção de membrana que pode ser utilizada para tratar feridas e queimaduras, sendo a camada mais interna da placenta e é rica em fatores de crescimento que estimulam a cicatrização.
O conceito de membranas de cura na medicina começou a ser desenvolvido no final do século XX, através de pesquisas em engenharia de tecidos e biomateriais lideradas por cientistas como Robert Langer, pioneiro em biomateriais e liberação controlada de medicamentos; Gore-Tex, empresa desenvolvedora de membranas de PTFE; e outros fabricantes de dispositivos médicos.
2. Kubotan
O kubotan, também conhecido como yawara, yawara-bo, pasak ou dulo-dulo, é um pequeno bastão de defesa pessoal que pode ser usado para aumentar a potência de um golpe, imobilizar um oponente ou causar dor. Ele pode ser feito de diferentes materiais como polímeros, alumínio ou aço, e sendo originalmente feito em bambu.
O kubotan foi desenvolvido por Sōke Takayuki Kubota no final da década de 1960. Normalmente, ele não tem mais de 140 milímetros de comprimento e cerca de 13 mm de diâmetro, um pouco mais grosso ou do mesmo tamanho de uma caneta marcadora. Seu material geralmente é um plástico rígido de alto impacto, como o lexan. Seu corpo é revestido com seis ranhuras redondas com um olhal de parafuso ou giratório e fixação de anel dividido em uma extremidade para chaves. Assista o vídeo abaixo para ver como o kubotan é utilizado:
Kubotan baseou o primeiro modelo de sua invenção em uma pequena arma de bambu chamada "hashi stick", que foi seu pai, Denjiro, quem criou. A popularidade do kubotan se deu por volta de 1969 até a década de 1970, quando o senador estadual da Califórnia Edward M. Davis, pediu para que ele criasse a arma para treinamento de policiais femininas.
Como uma arma, o kubotan pode ser facilmente escondido na mão, e os principais alvos em autodefesa incluem partes ósseas, carnudas e sensíveis, como juntas, antebraços, ponte do nariz, canelas, estômago, plexo solar, coluna, têmpora, costelas, virilha, pescoço e olhos.
Atualmente, o nome "kubotan" é usado para se referir a imitações como personificam "armas de chaveiro ninja", como acessórios aprimorados com lâminas, dardos ocultos, tasers e gás lacrimogêneo. Porém, elas são classificadas como bastões de chaveiro genéricos de autodefesa (ou SDKS).
3. Martelo Flexível
O martelo flexível é uma ferramenta de puncionamento manual que tem uma alça e uma cabeça de metal na extremidade. O impacto produzido pelo martelo pode ser usado para deformar objetos ou para introduzir um objeto em outros.
Existem vários tipos de martelos, como o martelo de borracha, o martelo de pedreiro, o martelo de unha, o martelo chapeador, o martelo bola e o martelo pena. O peso do martelo influencia diretamente na força do impacto e no cansaço do operador.
O martelo borracha é um tipo de martelo flexível que é ideal para assentar pisos, cerâmicas e revestimentos sem danificar as superfícies. A borracha macia protege os materiais delicados contra rachaduras, lascas e quebras. Assista o vídeo abaixo para ver como o martelo flexível é utilizado:
O cabo maleável do martelo flexível é geralmente feito de materiais como polímeros reforçados, borracha especial ou ligas metálicas que permitem flexibilidade sem comprometer a resistência. Esse tipo de martelo é projetado para absorver impactos, reduzir vibrações e evitar danos ao usuário ou à superfície trabalhada.
Empresas como Estwing, Stanley e Hultafors são conhecidas por inovarem o trabalho com ferramentas manuais, incluindo martelos ergonômicos e materiais avançados.
4. Espuma Expansiva
A espuma expansiva, também conhecida como espuma de poliuretano expansível, é um material feito de poliuretano (PU ou PUR) que pode ser utilizado para preencher espaços vazios, vedar, fixar, isolar e selar. Ela é bastante versátil e pode ser aplicada em áreas internas e externas, em diferentes tipos de superfície, como madeira, alvenaria, PVC, cerâmica, alumínio e ferro.
Essa tecnologia pode expandir até 50 vezes o seu volume natural, além de poder ser usada para isolamento acústico, térmico e elétrico, sendo resistente a condições adversas, como vento e chuva. A espuma expansiva é inflamável, por isso é recomendado contar com a ajuda de um profissional experiente para a aplicação. Assista o vídeo abaixo para ver como a espuma expansiva é utilizada:
A espuma expansiva foi desenvolvida como resultado de avanços na química de polímeros no século XX. O crédito por sua invenção é geralmente dado ao químico alemão Otto Bayer, que, em 1937, descobriu o processo de fabricação do poliuretano, o material-base para a espuma expansiva.
5. Traje Potabilizador de Urina
A invenção de uma roupa que transforma toda a urina absorvida do usuário em água potável foi uma ideia retirada da obra de ficção científica Duna (1965), o que não é nenhuma surpresa, visto que recentemente em meu artigo onde eu provo que estamos no início da era futurista, vimos há muitas inovações atuais retiradas de obras Sci-Fi. Esse projeto é parte do programa Artemis, da Nasa, e tem como objetivo permitir que os astronautas realizassem caminhadas espaciais por muito mais tempo em outros planetas, ajudando-os a viverem e trabalharem nesses mundos.
A indumentária criada por pesquisadores da Universidade Cornell (EUA) contém uma roupa íntima com um copo coletor feito de silicone, moldado com diferentes formatos e tamanhos para se ajustar à genitália. Tal copo é conectado a uma bomba de vácuo ativada por umidade, ou seja, acionada automaticamente no momento em que ele começar a urinar. Já a urina coletada vai direto para um sistema de filtragem, reciclando cerca de 87% do líquido e, à partir de um sistema de osmose, a água é separada da urina e uma bomba separa a água do sal. A água pode ser enriquecida com eletrólitos para se tornar uma bebida energética. Assista o vídeo abaixo para ver como a fralda de astronauta é utilizada:
O processo inteiro pode purificar 500ml de urina em cinco minutos, mas essa ideia não é nova, já que a potabilização da urina e do suor já é uma prática realizada na Estação Espacial Internacional (ISS), que desenvolveu em 1970 uma fralda para adultos chamada Vestimenta de Máxima Absorção (MAG) para essa finalidade. O problema é que o traje suporta apenas um litro de água, podendo ainda vazar os resíduos dos astronautas, gerando desconforto, infecções e falta de higiene.
6. Tênis de Corrida em Spray
Já sabemos que a criação de peças de roupas em spray é uma inovação já em vigor ao redor do mundo. Pensando nisso, a marca suíça de roupas esportivas On decidiu criar um tênis feito por robôs, nomeado de Cloudboom Strike LS. Esses calçados foram criados com uma combinação de biomecânica com a fisiologia, dando luz à tênis esportivos leves e melhores que os convencionais.
Essa tecnologia não tem cadarço, é mais leve que um celular e se forma ao ser borrifado no pé do usuário. O objetivo é criar um tênis de corrida adaptável e dinâmico, e isso foi posto à prova pela atleta Hellen Obiri, que venceu na Maratona de Boston de 2024 usando um par de Cloudbooms. Assista o vídeo abaixo para ver como o tênis de corrida é utilizado:
A invenção foi desenvolvida por Johannes Voelchert ao se inspirar em uma pistola de cola quente que atirava teias de aranha decorativas para Halloween. A parte superior do tênis é feita de um tipo de termoplástico colorido e pulverizada de uma só vez, podendo ser fixada à sola de fibra de carbono e espuma de borracha usando calor. O material pressurizado recebeu o nome de LightSpray.
Leia também: Provas de que vivemos na Era Futurista!
7. Espora para Subir Poste
Por mais que não seja vista com olhares de surpresa, a espora para subir poste, também conhecida como gafanhoto ou crampons de escalada para postes, é uma criação impressionante que permite ao usuário escalar postes de madeira ou até mesmo árvores. Geralmente, ela é feita de aço, tendo correias e almofadas de ajuste na lateral para facilitar a escalada. Assista o vídeo abaixo para ver como a espora é utilizada:
Fica claro que a inspiração para essa invenção veio das esporas utilizadas no hipismo, um material essencial para uns e opcionais para outros. Porém, a espora de escalagem é mais recomendada para postes duplos T, portanto, não são todos os postes que permitem seu uso.
Essa invenção foi patenteada por W. H. Bunnell em 1896, e posteriormente foi melhorada em seu design, segurança e eficiência para reduzir o esforço físico.
8. Fios de Fada
Os fios de fada receberam atenção em 2024 devido ao efeito que exerce no lugar onde é aplicado, trazendo um aspecto de encanto e magia. Contudo, assim como a membrana de cura, os fios de fada possuem duas utilizações: em ambientes e cabelos.
De forma geral, eles são usados para decorar, mas se tratando de decoração de ambientes, os fios de fada (luz de fada ou cordão de fada) se apresentam como pequenas luzes de LED conectadas por um fio fino e flexível, criando um efeito semelhante a pequenas gotas de luz. Esse material é alimentado por bateria ou por uma fonte de energia USB, tornando-o portátil. Assista o vídeo abaixo para ver como os fios de fada são utilizados:
O uso de tinsel como decoração remonta ao século XVII, na Alemanha, onde fios de prata eram usados para decorar árvores de Natal. Uma das primeiras patentes relacionadas a tinsel foi registrada por Julius Bissinger em 1904 nos Estados Unidos. Ele desenvolveu um método para produzir fios decorativos de forma mais eficiente, usando materiais como alumínio e celofane. Assista o vídeo abaixo para ver como os fios de fada são utilizados nos cabelos:
Já em relação aos cabelos, os fios de fada (tinsel hair ou cabelo com glitter) são fios de ouropel usados comumente em árvores de natal, mas também eram muito usados nos cabelos lá pelos anos 2000. Eles são presos a mechas de cabelo para criar efeitos tridimensionais e holográficos.
9. Vincador
O vincador é uma invenção extremamente útil para quem trabalha com encadernação, artesanato com papel, scapbook, home decor e patchwork, já que se trata de uma ferramenta que serve para fazer vincos ou dobras em papéis, cartões, convites e entre outras superfícies maleáveis. Assista o vídeo abaixo para ver como o vincador é utilizado:
Existem vários tipos de vincadores, como os de metal (usados para abrir vincos em couro) e os vincadores ajustáveis (usados para fazer linhas paralelas e bordas internas). O vincador é um item que pode ser usado como alternativa para o dobrador, uma peça de resina que não marca a folha ao vincá-la.
Ferramentas rudimentares para criar vincos já eram usada há séculos, o que torna impossível dizer quem foi o primeiro inventor do vincador. Porém, uma das primeiras patentes foi registrada por James A. Moore em 1854, nos EUA, descrito como um dispositivo para criar vincos em papel para dobragem.
Ferramentas rudimentares para criar vincos já eram usada há séculos, o que torna impossível dizer quem foi o primeiro inventor do vincador. Porém, uma das primeiras patentes foi registrada por James A. Moore em 1854, nos EUA, descrito como um dispositivo para criar vincos em papel para dobragem.
10. Placa Porcionadora
A placa porcionadora é uma ferramenta utilizada para moldar e porcionar alimentos com precisão, consistência e uniformidade. É bastante vista na culinária, principalmente na produção de doces como brigadeiros, já que valoriza a apresentação e consistência dos produtos. Assista o vídeo abaixo para ver como a placa porcionadora é utilizada:
Ela pode ser usada para aumentar a produtividade e economizar tempo; padronizar o tamanho e o peso das porções; melhorar a qualidade do produto final; e tornar as receitas e encomendas mais profissionais e elegantes.
Algumas placas porcionadores vêm com um empurrador, utilizado para empurrar os doces da placa ou para perfurar e recheá-los.
11. Detector de Metais
Um detector de metal é um dispositivo eletrônico usado para detectar objetos metálicos ferrosos e não ferrosos próximos à superfície. Essa prática de detecção de metais é chamada de detectorismo, e este material tão impressionante pode ser usado para segurança, arqueologia, mineração, construção civil e caçar tesouros.
Alguns metais, como o alumínio, são difíceis de detectar porque não são magnéticos, além de serem ineficazes em encontrar objetos cobertos por concreto ou asfalto. Em contraparte, o detector de metal pode encontrar ouro, prata, cobre, níquel, zinco e ferro, sendo sua eficácia variável ao modelo e qualidade do dispositivo. Assista o vídeo abaixo para ver como o detector de metais é utilizado:
Existem dois principais tipos de detectores de metais: pórtico e manual. O primeiro tipo é o que vemos em bancos, tendo barras luminosas nas laterais que acendem quando uma pessoa passa contendo algum item de metal; já o segundo tipo é o que vemos em aeroportos, onde o alarme do scanner manual é ativado à medida que o agente de segurança aproxima o aparelho do objeto.
A prática do detectorismo é livre, não tendo necessidade de se ter uma licença para utilizar o aparelho, exceto por sítios arqueológicos, que não permitem a entrada de detectores de metal de terceiros. A detecção de metais é permitida em praias, parques, matas, florestas, campos, rios, lagoas, ruínas e debaixo d'água; porém, ela é proibida em sítios arqueológicos e locais regulamentados pelo Iphan (Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
De acordo com a OAB-SP, um tesouro que não se sabe a quem pertence deve ser dividido entre o autor do achado e o proprietário do terreno em que foi encontrado. Se o tesouro foi encontrado no fundo do mar, o proprietário é a União; enquanto o espaço municipal onde o tesouro foi encontrado dá direito à prefeitura receber parte do achado.
Em caso de encontrar um material importante historicamente, o patrimônio histórico é protegido pela Lei n° 3.924/1961, e todo item de interesse arqueológico, pré-histórico e artístico deve ser comunicado à superintendência mais próxima do Iphan.
A regulamentação para detectores de metais é aplicada quando se planeja realizar atividades recreativas (caça ao tesouro ou prospecção de objetos antigos). A licença para usar detector de metais é solicitada através da Direção-Geral do Patrimônio Cultural (DGPC).
A invenção do detector de metais é atribuída ao inventor e cientista britânico Alexander Graham Bell, que criou o primeiro dispositivo funcional em 1881. Ele desenvolveu o detector como uma tentativa de localizar uma bala alojada no corpo do presidente dos Estados Unidos, James Garfield, após uma tentativa de assassinato.
O detector de metais moderno foi aprimorado no início do século XX. Um marco importante foi a invenção de um detector portátil, chamado Metalloscopo, pelo engenheiro alemão Gerhard Fischer, que obteve uma patente em 1937. Fischer é frequentemente considerado o "pai" do detector de metais comercial.
A invenção do detector de metais é atribuída ao inventor e cientista britânico Alexander Graham Bell, que criou o primeiro dispositivo funcional em 1881. Ele desenvolveu o detector como uma tentativa de localizar uma bala alojada no corpo do presidente dos Estados Unidos, James Garfield, após uma tentativa de assassinato.
O detector de metais moderno foi aprimorado no início do século XX. Um marco importante foi a invenção de um detector portátil, chamado Metalloscopo, pelo engenheiro alemão Gerhard Fischer, que obteve uma patente em 1937. Fischer é frequentemente considerado o "pai" do detector de metais comercial.
Chegamos ao fim de mais um artigo. Existem muitas invenções da humanidade que eu gostaria de destrinchar aqui, mas isso leva tempo e preciso saber se é o que desejam. Sendo assim, não hesitem em comentar o que acharam do artigo e qual parte deixou vocês mais curioso. Muito obrigado por aguentarem todos os parágrafos, e até a próxima!
- Curativo Membracel, via Palmipé Nova MedTec.
- Membrana de Cura, via DryLevis.
- Feridas podem ser curadas com uso de membrana de celulose, de Úrsula Neves, via Portal Afya.
- 7 equipamentos de defesa pessoal que valem a pena, de Junior Dorigatti, via Cutelaria Cimo.
- Kubotan, via Wikipedia.
- Espuma expansiva: o que é e onde pode ser utilizada?, via Quartzolit.
- Traje do filme “Duna” pode se tornar realidade, de Maria Luiza Dourado, via InfoMoney.
- Cientistas revelam traje espacial que transforma urina em água, de Amarachi Orie, via CNN.
- "Duna" da vida real: novo traje espacial transforma urina em água potável, via Revista Galileu.
- Tênis de corrida “em spray” pode agitar as Olimpíadas; conheça, de Leah Dolan, via CNN.
- Fio de Fada: Transformando a Decoração com Delicadeza e Brilho, via Westwing.
- Tinsel hair: conheça a tendência de glitter no cabelo, via Terra.
- Cabelos de fada: nova tendência para os fios é um encanto, de Simone Blanes, via Veja.
- Vincador, via Avimor Tecidos.
- Placa Porcionadora Com Empurrador 2 Em 1 Bluestar, via Colibri Festas.
- Detector de metais: saiba por que utilizar na sua segurança patrimonial, via VMI Security.
- Detector De Metal O Que Ele Pega?, via K&F Concept.
- Encontrei uma Relíquia com Detector de Metais, e Agora?, via MineLab.
- Onde tirar licença - Detector de metais, via Tudo de Detectores.
- Utilização de detectores de metais, via Diário da República.
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